Os cinco melhores painéis de instrumentos dos “Muscle Cars” dos anos 60

28/05/2020

Os “Muscle Cars” são automóveis desenvolvidos para serem conduzidos o mais rápido possível, desse modo, a instrumentação tem de estar colocada numa zona que seja de fácil leitura, para o condutor não tirar os olhos da estrada ou pista. Seguem-se os cinco melhores painéis de instrumentos a era dourada dos “Muscle Cars”, os anos 60.

Chevrolet Corvette (1963-1967)

O Chevrolet Corvette da segunda geração, lançado em 1963, teve várias áreas de estudo, para ser melhorado em relação à primeira geração. Para além da suspensão e da distribuição de peso, a ergonomia foi levada a sério e com isso foi construído um painel de instrumentos, com várias informações, colocadas em pontos estratégicos, para ser fácil de as ler. Os maiores eram o conta-rotações e velocímetro, adicionando ainda mostradores para o amperímetro, pressão de óleo, combustível e temperatura da água.

Dodge Charger (1966-1967)

O painel de instrumentos do Dodge Charger de 1966 resumia-se a quatro grandes mostradores, que incorporava o velocímetro até às 150mph, um tacómetro até às 6000rpm, o amperímetro, temperatura da água, pressão do óleo e nível do combustível. Estes mostradores têm boa leitura, devido ao seu tamanho, e está equipado com iluminação eletroluminescente.

Mercury Cougar XR-7 (1967-1968)

O Mercury Cougar XR-7 era um modelo melhorado da gama Cougar, introduzido a meio de 1966. Vinha com equipamento melhorado, como a zona inferior do tablier em pele, vinil nos bancos da frente e traseiros, vários botões, duas luzes de leitura, luzes de aviso de avaria, bolsas para mapas, entre muitos outros. O painel de instrumentos foi baseado nos utilizados na competição, com velocímetro, tacómetro, pressão de óleo, combustível e amperímetro.

Pontiac Grand Prix (1969-1970)

Em 1967, os compradores do Pontiac Grand Prix tinham a opção de adicionar um painel de instrumentos idêntico ao do GTO e quando combinado com o pacote Rally, eram adicionados mostrados para as funções vitais do motor e tudo isto, sem o condutor tirar os olhos da estrada. Em 1969, o painel de instrumentos foi redesenhado, com inspiração na aviação, colocando três grandes mostrados e concentrando as informações neles.

Studebaker Avanti (1963-1964)

A Studebaker, era na época, a fabricante de automóveis mais antiga dos EUA. Em 1963 lançou um modelo que recriava um pouco os modelos europeus ao nível do design, com carroçaria em fibra de vidro e muitas outras características únicas. O interior seguiu a linhagem do exterior, com vários elementos retirados da aviação, como os botões e mostradores. Neste último incluía um velocímetro que ia até às 160mph, um tacómetro, amperímetro, pressão do óleo, temperatura da água, pressão no colector, nível do combustível e relógio. Tudo isto, era iluminado com uma luz vermelha nas traseiras dos mostradores.