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Os quinze piores acidentes da história da Fórmula 1

Mark Webber – Grande Prémio da Europa 2010 O acidente de Mark Webber, em 2010 no circuito de Valência, é testemunho da segurança dos automóveis actualmente. Webber embateu na traseira do automóvel de Heikki Kovalainen na curva 13, levantando voo, embatendo no chão de rodas para o ar. Apesar do aparato, Webber não teve lesões graves.
Robert Kubica – Grande Prémio do Canadá 2007 Apesar do Grande Prémio do Canadá de 2007 ter ficado marcado pela primeiro vitória de Lewis Hamilton, outro acontecimento ocorreu, que foi o acidente de Robert Kubica. O impacto nas barreiras ocorreu a uma velocidade de quase 300km/h, tendo atingido uma força de 75 G. Felizmente, Kubica teve somente lesões leves, ao contrário do que seria de esperar, num acidente desta magnitude.
Jarno Trulli, Grande Prémio da Grã-Bretanha 2004 Jarno Trulli foi um piloto que competiu na Fórmula 1 de 1997 a 2008, ganhando somente uma corrida, no mesmo ano que teve o seu grande acidente. O acidente de Jarno Trulli no circuito de Silverstone de 2004 provou que que os automóveis de Fórmula 1 são bastante seguros. Trulli perdeu o controlo do seu automóvel quando saiu na Bridge Corner, capotando, tendo fica somente a carcaça do automóvel. Trulli teve lesões leves e conseguiu sair pelo próprio pé.
Grande Prémio da Bélgica 1998 Este é difícil dizer quem foi o piloto que provocou o acidente, pois foram treze pilotos afectados. A Bélgica estava sob condições climáticas bastante adversas, com muita chuva torrencial, que até as próprias filmagens estavam comprometidas devido à fraca visibilidade. David Coulthard parece ter sido o primeiro piloto a perder o controlo, que provocou um choque em cadeia com treze automóveis. Ninguém ficou ferido com gravidade e somente oito pilotos terminaram a corrida.
Ayrton Senna – Grande Prémio de San Marino 1994 Este foi sem dúvida o acidente mais marcante da história da Fórmula 1. O Grande Prémio de San Marino de 1994, disputado na pista de Imola, ficou marcado por ter tirado a vida ao piloto, considerado por muitos, o melhor de todos os tempos. Senna saiu em linha recta na curva Tamburello, ao invés de curvar, e embateu a uma velocidade de mais de 230km/h. Quando a equipa médica chegou, Senna já tinha perdido mais de quatro litros de sangue e estava com a pulsação bastante fraca. Senna foi levado para o hospital, onde acabou por falecer. A morte do piloto brasileiro marcou uma reviravolta na segurança dos automóveis de competição e mais nenhum piloto faleceu na Fórmula 1 desde então.
Christian Fittipaldi – Grande Prémio de Itália 1993 O acidente de Christian Fittipaldi deve ser um dos mais bizarros da história da Fórmula 1. Ao chegar a linha de meta, a roda esquerda do seu automóvel embate no do seu colega de equipa Pierluigi Martini, fazendo com que o automóvel de Fittipaldi levante voo. Por sorte, o automóvel aterrou com as rodas no chão e com isso, Fittipaldi passou a linha de meta.
Gerhard Berger – Grande Prémio de San Marino 1989 O Ferrari 640 era conhecido por ser rápido, mas, ao mesmo tempo, frágil, tal como se veio a provar. No Grande Prémio de San Marino de 1989, em Imola, ocorreu, possivelmente, o embate a maior velocidade da história da Fórmula 1, pois Berger embateu a 290km/h na parede, na curva Tamburello, a mesma onde, anos mais tarde, Senna iria perder a vida. Após o embate, o Ferrari ficou envolto em chamas, mas com a rápida chegada da equipa de resgate, em 16 segundos, apagando o fogo em dez segundos, deixando Berger com pequenas queimaduras e ferimentos, nada de grave, ao contrário daquilo que se esperava.
Gilles Villeneuve – Grande Prémio da Bélgica 1982 Apesar da sua curta carreira, Villeneuve era um piloto muito bom, conhecido pelo seu estilo de condução excitante. Infelizmente, a qualificação para o Grande Prémio da Bélgica, de 1982, foi a sua última prova. Jochen Mass ia a um ritmo lento e quando vê Gilles a aproximar-se a grande velocidade, tenta sair da pista, mas já não foi a tempo e Gilles embate na traseira do seu automóvel. O Ferrari de Gilles levanta uns 100 metros no ar, quando embate no chão, Villeneuve é “cuspido” do automóvel, percorrendo 50 metros até embater nas protecções da pista. Ao final do dia, o óbito foi declarado.
Derek Daly – Grande Prémio do Mónaco 1980 O Circuito do Mónaco é bastante exigente e estreito e apesar de só ter havido uma fatalidade, é um circuito propicio a acidentes. No Grande Prémio do Mónaco de 1980, logo na primeira volta, Derek Daly envolveu-se com Bruno Giacomelli, fazendo Daly passar por cima deste. A confusão ficou instalada, com vários pilotos afectados, felizmente não houve ferimentos graves e somente oito pilotos terminaram a prova.
Tom Pryce – Grande Prémio da África do Sul 1977 Renzo Zorzi encostou o seu automóvel por estar com problemas mecânicos, mas mal para, começa a arder. Zorzi sai do automóvel imediatamente, conseguindo escapar. Dois marshalls tentam atravessar a pista para apagar o fogo. O primeiro chega ao automóvel, mas Frederick van Vuuren é atingido por Tom Pryce a mais de 270km/h. O impacto mata de imediato os dois, pois o extintor entra pelo capacete de Pryce.
Niki Lauda – Grande Prémio da Alemanha de 1976 Lauda tentou adiar a corrida, devido às condições climatéricas, isto porque parte da pista de Nurburgring estava molhada e outra estava seca, o que punha em risco a vida dos pilotos, mas foi negado e a corrida foi para a frente. O Ferrari de Lauda embateu nas protecções de pista, após um despiste, pegando fogo de imediato, e posteriormente Brett Lunger embateu em Lauda, ficando este preso no automóvel, numa “bola de fogo”. Lauda teve várias lesões devido às queimaduras e entrou em coma, ficando com a cara totalmente desfigurada. Somente após seis semanas, Lauda voltou a competir, com um capacete próprio, ficando ainda em segundo lugar na temporada de 1976 e ganhou ainda mais dois campeonatos.
Roger Williamson – Grande Prémio da Holanda de 1973 A morte de Roger Williamson é das mais trágicas da história da Fórmula 1, pois poderia ter sido evitada. Um rebentamento de um pneu, levou Roger a embater na barreira esquerda a grande velocidade, projectando o March a mais de 275 metros de altura. Quando o automóvel embateu no chão, o depósito de combustível furou e de imediato o March foi tomado pelas chamas, deixando Roger sem saída. O piloto que ia atrás, David Purley, parou de imediato, tentando salvar Roger. O veículo de combate a incêndios só chegou passados oito minutos, não havendo já nada a fazer.
Jody Scheckter – Grande Prémio da Grã-Bretanha 1973 O acidente de Jody Scheckter, no Grande Prémio da Grã-Bretanha de 1973, não foi muito dramático, mas acontece que a corrida arrancou e ele ficou parado na grelha de partida. Vários automóveis atingiram Scheckter, totalizando onze desistências.
Wolfgang Von Trips – Grande Prémio de Itália de 1961 Wolfgang Von Trips foi o protagonista de um dos mais trágicos acidentes da história do desporto motorizado e, além disso, seria o campeão de 1961 se não tivesse falecido. O Ferrari do alemão teve um desentendimento com o britânico Jim Clark, fazendo com que saísse de estrada, colidindo com o morro de terra, cuspindo Wolfgang para fora do automóvel. Para além da morte do piloto, mais 15 espectadores faleceram, pois o Ferrari entrou numa zona cheia de público.
Alberto Ascari – Grande Prémio do Mónaco de 1955 Alberto Ascari foi um dos melhores pilotos do seu tempo, tendo ganho o campeonato em 1952 e 1953 e ficou em segundo lugar em 1951. No entanto, a temporada de 1955 ficou marcada por dois grandes acidentes deste piloto, com o último a levar a sua vida. No Grande Prémio do Mónaco, Ascari despistou-se e foi cair ao mar, tendo somente o nariz partido. O segundo acidente ocorreu em Monza, quatro dias depois do anterior, saindo de uma curva esquerda rápida, o automóvel derrapou e Ascari capotou várias vezes. Curiosamente, Ascari faleceu de forma muito similar ao seu pai. Alberto Ascari tinha apenas quatro dias de idade a mais que o seu pai Antonio quando faleceu, ambos deixaram uma mulher e dois filhos, ambos estiveram envolvidos num grave acidente quatro dias antes e ambos bateram numa curva rápida à esquerda. Isto será pura coincidência?

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A Fórmula 1 é a classe rainha do desporto motorizado. É também aqui que muitas tecnologias são implementadas pela primeira vez e evoluídas antes de chegares a outras modalidades e mesmo aos automóveis de estrada. Mas a Fórmula 1 não está livre de perigo e ao longo dos anos mais de 50 pilotos faleceram em acidentes, desde a primeira corrida em Silverstone, em 1950.

Contudo, ao longo dos anos a Fórmula 1 tem aumentado a segurança dos seus automóveis e se na década de 50 houve 15 fatalidades, estas foram diminuindo para 14 nos anos 60, 12 nos anos 70, quatro nos anos 80 e duas nos anos 90. Estas duas últimas mortes, de Ayrton Senna e Roland Ratzenberger, marcaram uma viragem na segurança da Fórmula 1, com a implementação e estudo de vários sistemas de segurança e somente 21 anos depois faleceu Jules Bianchi, no Grande Prémio do Japão, pois este embateu contra um veículo que estava a rebocar outro automóvel. Seguem-se quinze acidentes que marcaram a Fórmula 1.