A prova que vai contar com 12 etapas, sendo cinco disputadas em Marrocos, seis na Mauritânia e uma no Senegal, vai percorrer um total de 6.100 km, dos quais 3.995 em sectores selectivos.
A partida do Mónaco vão estar 38 pilotos de motos, onde Pal Anders Ullevalseter (KTM) é grande candidato à vitória com a ausência do vencedor da edição de 2017, o jovem sul africano Gev Sella.
Sella que está a cumprir o serviço militar obrigatório, não está presente na edição de 2018, mas o seu lugar vai ser ocupado pelo seu irmão Tsuk Sella que promete lutar pelo lugares cimeiros da prova.
Entre os portugueses, João Rolo, vai cumprir finalmente o sonho de participar na prova o que segundo o piloto será “uma pequena vingança”, isto porque já por mais de uma vez este inscrito para alinhar.
“Estive inscrito no Lisboa-Dakar 2008, que infelizmente não partiu, no ano passado. voltei a estar inscrito e acabei por não consegui estar presente por causa de uma questão de saúde de última hora e agora vou finalmente marcar presença com um objectivo bem claro, o de chegar a Dakar com a moto inteira”, sublinhou João Belo na cerimonia de apresentação que teve lugar em Lisboa.O piloto português que vai competir na categoria de malle et moto, ou seja, sem qualquer tipo de apoio, não escondeu que esse será a grande dificuldade. “Vamos ver se não vou acusar o cansaço já que vou ter de estar aos comandos da moto e depois fazer a manutenção. Vou levar uma KTM 660 Rally de fábrica, é uma moto pesada e não tão preparada para a areia como as motos novas, apesar de ser uma moto muito fiável e por isso a minha aposta é mesmo em chegar a Dakar”, sublinhou João Rolo.