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Combustíveis simples ou aditivados? As consequências da sua escolha

A primeira questão é claramente: o que são aditivos? Trata-se de um conjunto de produtos que são adicionados aos combustíveis (daí o nome aditivos…) e que cumprem funções específicas
Nos sites das gasolineiras nacionais surgem informações de que os aditivos ajudam a lubrificar o motor (redução do atrito), limpar depósitos (detergentes), inibem a corrosão, são desemulficantes (promovem a separação da água), antioxidantes e protegem as superfícies metálicas
Este estudo “Características dos Combustíveis – Análise através de testes em motores e em veículos” foi realizado com base na análise comparativa entre automóveis abastecidos com combustíveis simples ou aditivados
A primeira conclusão é que “se um condutor abastecer alternadamente o seu veículo com um combustível aditivado e outro não aditivado, raramente ou nunca vai verificar mudanças”.
A investigação afirma que se um condutor optar pelos combustíveis simples, passados 10000 a 15000 quilómetros começa a sentir perdas de potência no motor
Pelo contrário, os automobilistas devem “apostar em combustíveis aditivados porque permitem manter a fiabilidade dos veículos e a manutenção do seu bom desempenho”
O impacto dos aditivos sente-se no motor e sistema de injeção, que assim mantêm as suas características originais.
Embora reconheça que as impurezas existem em todos os combustíveis, o Eng Luís Serrano explica que com combustíveis não aditivados essas gomas acumulam-se, enquanto nas alternativas com aditivos elas são limpas e expelidas
É indicado que “em vez de se aglomerarem, as impurezas são isoladas, dispersas no combustível, conseguindo passar sem que haja acumulação nos filtros e, mais importante ainda, nos injetores e nas bombas.
Embora seja referido que “qualquer combustível que sai das refinarias e entra no mercado é um bom combustível”, surge o alerta de que postos com baixas vendas, e consequente pouca rotação do produto, podem ter combustíveis já fora de especificação
Nesta conferência organizada pela Prio surgiu ainda um alerta já antes conhecido e que é várias vezes repetido junto dos automobilistas. Se um camião cisterna estiver a abastecer um tanque, deve aguardar e não colocar imediatamente combustível

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Um estudo realizado por um investigador português, que foi apresentado na ExpoMecânica, chegou a algumas conclusões sobre as consequências da escolha dos combustíveis simples ou aditivados. Se ainda está indeciso no momento de abastecer, saiba as diferenças que o seu carro sente a longo prazo.

Na ExpoMecânica, evento realizado na Exponor durante o último mês, o Engenheiro Luís Serrano, Professor e Investigador do ADAI (Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial) – Instituto Politécnico de Leiria, apresentou os resultados do estudo que realizou sobre as “Características dos Combustíveis – Análise através de testes em motores e em veículos”. As conclusões foram baseadas em análises comparativas relativas à utilização de combustíveis simples ou aditivados, e que mostram que esta escolha tem impacto evidente no comportamento do motor. Esta conferência, realizada numa iniciativa com apoio da Prio, concluiu que os combustíveis aditivados são a escolha acertada para proteger o automóvel.

Outro dado importante a que este estudo chegou foi que a colocação alternada dos dois tipos de gasolina ou gasóleo (simples e aditivados) acaba por ter resultados nulos na salvaguarda do automóvel. Outro facto que foi assinalado tem a ver com os efeitos das baixas vendas em alguns postos, já que isso pode deteriorar os produtos que aí são comercializados. Veja agora qual o impacto da escolha de combustíveis simples ou aditivados nos vários slides da fotogaleria seguinte.