Embora na década de 20 a Chevrolet tivesse esboçado a ideia de autorrádio, foi em 1930 que o primeiro rádio comercial surgiu. Produzido pela Motorola, tinha um preço elevado (130 dólares) e utilizava o comprimento de onda AM.
2000: Nasciam o Bluetooth e os sistemas de infoentretenimento
Arrancava o século XXI e a conecção entre os telemóveis e os sistemas de infoentretenimento era já testada. O GPS também começou a ser desenvolvido.
2010: Fim da cassete e início dos serviços de conetividade
Fim oficial da produção de leitores de cassete (o último foi o SC 430 da Lexus). A conecção, serviços por "cloud" e possibilidade de gravação em discos-rígidos e outros suportes marcam a atualidade.
O autorrádio como o conhecemos hoje é o resultado da evolução de uma ideia com 9 décadas. Um ‘extra’ que nem sempre foi bem acolhido e originou, inclusivamente, a tentativas de proibição por leis. Entre nesta viagem que atravessa eras.
A indústria automóvel evoluiu em todos os aspetos, e, entre eles, o autorrádio não é excepção. Se nos dias de hoje dificilmente é considerado um “extra” e se as marcas oferecem soluções avançadas que integram funcionalidades que vão para além de apenas transmitir canais de rádio, a história da origem do autorrádio afasta-se muito desta realidade. De facto, em estados como o do Massachusetts ou em cidades como St. Louis, nos EUA, houve até tentativas para que fossem decretadas proibições na lei para a utilização do rádio nos automóveis.
A história do autorrádio não se compõe apenas por episódios agradáveis, tendo sido até apontado como um factor de distração para os condutores. Quem diria que a tecnologia evoluísse tanto ao ponto de o nome “autorrádio” se fundir numa noção mais abrangente que é a dos sistemas de infoentretenimento, como é exemplo o MBUX da Mercedes. Recordamos a história de um aparelho outrora mal amado que tão imprescindível, indispensável é para nós (e que por garantido o tomamos…).
Percorra a galeria de imagens acima clicando sobre as setas.