Parece não haver muitas dúvidas perante o futuro do automóvel. Diversas nações, como é o caso da Noruega e da França, e alguns fabricantes apontam para uma ideia que é já um consenso: dentro de 30 anos a indústria automóvel vai mudar radicalmente e a OPEP (Organização de Países Exportadores de Petróleo) já está agitada. A Toyota adivinha a morte dos motores de combustão interna por volta de 2050, o que resultará numa diminuição das emissões de CO2 em 90% nessa década, comparativamente aos níveis registados em 2010.
“Esperamos que por 2050 teremos uma redução de emissões de CO2 de 90%, comparativamente aos níveis registados em 2010”, assumiu o responsável do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento e Engenharia da Toyota, Seigo Kuzumaki, ao meio Autocar, acrescentando que “para alcançar estes níveis, a partir de 2040 deixarão de ser desenvolvidos carros recorrentes a motores de combustão interna”, ainda que motorizações híbridas poderão fugir à regra.
A ideia de que o futuro do automóvel passa inevitavelmente pela mobilidade elétrica parece incontornável, sendo apenas uma questão de tempo. Governos e fabricantes, o caminho e os objetivos convergem para o mesmo sentido, considerando as manifestações das diferentes entidades no que respeita ao futuro da indústria automóvel.
A Toyota, revela Seigo Kuzumaki, tem mais soluções de “baterias de estado sólido do que qualquer outra marca” e que está “perto de desenvolver carros utilizando essa tecnologia”, antecipando-se a outros rivais nesta matéria. A primeira gama de elétricos da marca será lançada a partir de 2020.
Ainda assim, outros fabricantes ainda mantém esforços na procura de soluções alternativas. A Audi anunciou a criação de gasóleo sem emissões poluentes.