Portugal é um destino reconhecido como tendo um bom potencial para a prática de Turismo de Natureza, dado o seu património natural.
O Governo quer agora potenciar essa vertente, com o lançamento do programa “Revive Natureza”.
O turismo de natureza é um dos segmentos que regista um maior crescimento de procura internacional, de 21% ao ano, representando 22 milhões de viagens internacionais por ano na Europa e mais de 600 milhões de euros, segundo dados do Executivo.
Aprovado em Conselho de Ministros, esta iniciativa disponibiliza um conjunto de imóveis públicos sem uso em todo o país e inseridos na natureza, permitindo a sua recuperação para a sua exploração para fins turísticos.
Bolsa de 96 imóveis
Nesta fase, o “Revive Natureza” inclui uma bolsa de 96 imóveis do Estado, distribuídos de norte a sul do país, em áreas protegidas ou de floresta, na sua maioria, antigas casas de guardas florestais e antigos postos fiscais. Esta lista poderá vir a ser posteriormente ampliada.O programa conheceu sucessivos atrasos, dado que esteve para ser lançado em fevereiro passado, depois em março e mais tarde em junho.
De acordo com as mais recentes informações, os concursos começarão a ser lançados no início do próximo ano.
Sabia que…
… o “Dia Mundial do Turismo” se celebra desde 1980, no dia 27 de setembro?
Em 2019, o tema desta efeméride é “Turismo e emprego: um futuro melhor para todos”. A Índia é o país que recebe a celebração oficial do dia em 2019.
O REVIVE NATUREZA SERÁ OPERACIONALIZADO ATRAVÉS DE UM FUNDO IMOBILIÁRIO ESPECIAL.
“Tendo como objetivos fundamentais recuperar os imóveis, criar emprego local e dinamizar as economias locais, através das redes de oferta e valorização dos produtos endógenos, o ‘Revive Natureza’ será um importante instrumento para o desenvolvimento regional do território, nomeadamente do interior do país”, aponta o governo que acrescenta: “É igualmente relevante atendendo a que deixa mais valor no território e os turistas ficam mais tempo no destino”.
Turismo sustentável
Para a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, “é uma grande conquista para Portugal transformar estes imóveis sem uso em verdadeiros instrumentos de dinamização do território, e assim posicionar Portugal como um destino de referência em turismo sustentável”.