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Indústria automóvel está a aderir ao movimento vegan

Compromisso ambiental A Polestar, marca de prestações desportivas detida pela Volvo, equipará o seu segundo modelo, o Polestar 2, com materiais livres de produtos de origem animal para o interior. “Projetamos um interior de série vegan com tecidos progressivos que atrairão o público que irá encomendar o Polestar 2”, sublinha o chefe de design da Polestar, Maximilian Missoni.
De resto, a própria casa-mãe Volvo está a seguir uma estratégia para se tornar cada vez mais uma marca amiga do ambiente. Entre as várias iniciativas que tem adotado, realce para uma versão especial do XC60 T8 plug-in hybrid, no qual vários dos seus componentes de plástico foram substituídos por materiais equivalentes de natureza reciclada.
Outros casos No ano passado, quando a Audi mostrou o concept GT-e-tron, equipou a unidade com bancos feitos sem produtos baseados em animais: o material era sintético e os tapetes eram à base de fibras de redes de pesca recicladas.
Outro exemplo: o modelo Ecosport da Ford está equipado, por exemplo, com tapetes feitos com 470 garrafas descartáveis de plástico.
A Tesla vem igualmente oferecendo bancos vegan desde 2017 e, tudo indica que disponibilizará um volante envolto em couro sintético para o modelo Y, para além do Model 3.
A Skoda também se mostrou sensível ao tema e no seu protótipo Vision iV incorporou um habitáculo com bancos sintéticos.
Também a Nissan Europa coloca a possibilidade do cliente escolher um interior de pele vegan para o seu elétrico Leaf e num concept exibido no princípio do ano, o IMs, o fabricante desenvolveu um interior em pele sintética: “Estamos a entrar na esfera da pele vegan e dos materiais sintéticos”, refere Giovanny Aroba, diretor de design da Nissan.

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O movimento vegan não se limita a uma escolha de uma dieta vegetariana, sendo também muitas vezes associado a um conjunto de escolhas que implicam um estilo de vida que passa pela não adoção de produtos feitos com matérias animais.

Esta sensibilidade está agora a chegar à indústria automóvel, com as marcas e os seus respetivos fornecedores a procurarem materiais com base em couros sintéticos, como alternativa à pele animal.

E já há exemplos concretos disso.