É, assim, introduzida uma nova figura – o Registo de Residente – que visa possibilitar aos residentes registados o acesso a diversos produtos, para além do Dístico de Residente, como sejam o acesso a lugar em parque de estacionamento associado à sua zona de residência, o estacionamento de veículos com Dístico de Mobilidade, a facilitação do estacionamento de veículo de um cuidador informal e a facilitação de visitas de residentes em períodos de menor pressão.
Nesse sentido, está ainda prevista a criação dos Dísticos de SNS e IPSS para possibilitar o estacionamento de veículos afetos à prestação de cuidados de saúde e de apoio às populações.
Com esta atualização, o Regulamento Geral de Estacionamento e Paragem na Via Pública visa melhorar a disponibilidade de estacionamento na via pública, dando prioridade aos residentes.
Outras medidas incluem a gratuitidade do primeiro dístico de residente (para cada agregado) e a criação de estacionamento reservado para famílias numerosas com crianças até dois anos (Dístico de Família Numerosa), bem como a possibilidade de estacionamento residente nas zonas vermelhas e 2ª zona.
Nas zonas com maior pressão de estacionamento, o preço do terceiro dístico de residente vai aumentar.As medidas serão aplicadas pela EMEL (Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa).
A gestão do estacionamento é um importante instrumento de gestão da mobilidade da cidade, assume o executivo camarário.
Miguel Gaspar, vereador com o pelouro da Mobilidade no município da capital explica que o objetivo é “ter sempre pelo menos um lugar disponível em cada quarteirão para estacionar, pois isso significa também que o tempo que se perde, e a poluição que se faz, à procura de um lugar, também reduz”.
Duas novas zonas mais caras
Essas duas novas zonas correspondem às cores castanha e preta, custando dois euros e três euros por hora, respetivamente, até um máximo de duas horas.
Essas novas zonas mais caras deverão ser implementadas no eixo central da cidade.
Novidade que está em estudo será a concessão de um desconto de 5% para quem utilizar os meios digitais, caso do ePark.
Vão também ser definidas novas regras para cargas e descargas, empresas, veículos de turismo e estacionamento de velocípedes (trotinetes), com o intuito de garantirem uma maior salvaguarda do espaço público, refere a autarquia.