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Condução autónoma, cinco passos do carro tradicional à inteligência artificial

Nível 0 - Sem autonomia: Os automóveis tradicionais. Todo o trabalho é feito pelo condutor, travagem e aceleração, engrenar mudanças, verificar trânsito e manobras, fazer mudanças de direção. Não há detetores de mudança de faixa, cruise control, nem sequer ABS. Graças a necessidades legislativas, são já muito poucos os automóveis em produção neste nível mais baixo de autonomia.
Nível 1 - Funções autónomas: Este nível é comum a quase todos os automóveis em circulação, e inclui sistemas que já são normais desde a década de 1980. Este tipo de sistemas autónomos já inclui o ABS ou o cruise control adaptativo, ou estacionamento autónomo com o condutor a controlar os pedais. Estes sistemas trabalham de forma independente uns dos outros.
Nível 2 - Funções combinadas: Este tipo de autonomia já está a ser normalizado, mas requer sistemas mais evoluídos, com vários sensores a trabalharem em conjunto para o carro poder tomar decisões. No entanto, por segurança, o condutor necessita de manter-se atento. O sistema de estacionamento remoto da BMW e o piloto automático da Tesla são as funções mais conhecidas.
Nível 3 - Autonomia limitada: Está a ser testada em protótipos e deverá chegar ao mercado antes de 2020. Sistemas de segurança passiva já trabalham em conjunto, pelo que o carro é capaz de circular sozinho, mudar de faixa, acelerar ou travar, sem necessidade do condutor. Funciona melhor em auto-estrada que em cidade. A Audi já está a testar esta tecnologia, mas a Ford quer passar diretamente por cima.
Nível 4 - Autonomia total: Na prática, o condutor não vai ser necessário, embora o carro não consiga prever todas as emergências. Aqui, espera-se que o automóvel faça tudo sozinho, arrancar, mudar de direção, acelerar, travar, detetar veículos e estacionar, desde o ponto de partida até ao ponto de chegada. Ford e Volvo estão a testar este tipo de tecnologia.
Nível 5 - Inteligência artificial: Não vai ter aplicações práticas no futuro próximo. Espera-se que, com este tipo de sistemas, o veículo consiga adaptar-se a condições de emergência em qualquer tipo de terreno. Em termos prático, o tipo de veículo mais próximo deste sistema é o Mars Rover.

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Ainda não existem automóveis completamente autónomos à venda, mas muitos sistemas já têm funções que se ativam sozinhas sem qualquer ação do condutor. Descubra o quanto um carro já é autónomo, e em que nível de autonomia está o seu automóvel. Estes níveis de autonomia foram definidos pela NHTSA, autoridade de trânsito dos Estados Unidos, onde a maior parte dos testes de estrada dos carros 100% autónomos estão a ser realizados.