A TuSimple foi fundada com capital americano e chinês e já opera em Xangai, San Diego e Tucson, com uma expansão planeada para o Texas. Usando uma política de porta aberta para mostrar o funcionamento da sua tecnoloiga no mundo real, a empresa sino-americana conseguiu angariar 12 grandes clientes entre empresas da lista Fortune 100, que usam a sua frota de 12 camiões para transportar bens entre a Califórnia e o Arizona, e este número poderá crescer com a nova expansão, que também incluem 28 camiões novos, também equipados com condução autónoma. O Japão também está nos horizontes da TuSimple.
A tecnologia usada pela TuSimple para fazer o seu camião autónomo já é conhecida, mas refinada para lidar com as necessidades adicionais de um veículo com um peso de várias toneladas. Por isso, usam uma combinação de câmaras de vídeo, radar e LIDAR para analisarem a estrada e as condições de trânsito até uma distância de 1000 metros à frente, o necessário para fazer uma travagem de emergência. O sistema de inteligência artificial é capaz de detetar objetos em tempo real e interpretar mudanças nos pixeis das imagens como alterações no trânsito a três dimensões, mesmo com pouca visibilidade, como a passar por um túnel. O sistema também consegue calcular uma rota de modo a garantir maior segurança e menor consumo.
Apesar de toda esta tecnologia, o sistema de condução autónoma ainda só está homologado como nível quatro, ou seja, pode fazer praticamente tudo sozinho, mas ainda obriga a TuSimple a utilizar um condutor (para monitorizar a segurança) e um engenheiro de sistemas. Tendo em conta que a ideia do camião autónomo é reduzir os custos com pessoal, ainda faltam alguns anos para que isso aconteça na realidade.
