M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Uma das reparações que se pode ter com um automóvel é algo aparentemente pequeno e simples. As mossas podem aparecer em qualquer momento, bastando um condutor distraído bater sem querer no carro do lado durante uma manobra de estacionamento, ou circular demasiado próximo do carro da frente e uma pedra levantada acertar na carroçaria.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Caso o seu carro tenha uma mossa, o trabalho de bate-chapas e da pintura poderão representar um custo considerável. Do mesmo modo, não arranjar as mossas poderá resultar ainda mais caro, expondo o metal da carroçaria a ferrugem, que em casos extremos podem resultar em fendas. No entanto, o desenvolvimento de novos materiais em breve poderá acabar com estes problemas, como esta proposta da Lamborghini para um novo tipo de fibra de carbono, desenvolvida em conjunto com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts e revelada o ano passado no protótipo Terzo Millenio.

O MIT vai investigar novas formas de produzir fibra de carbono de modo a que esta também possa servir como acumulador de energia para um superdesportivo elétrico criado pela Lamborghini. Assim, este material poderia funcionar com a rigidez da fibra de carbono normal, mas estar equipado com sistemas de energia e de diagnóstico que lhe iriam permitir usar materiais extra acumulados na estrutura de modo a reparar falhas e reassumir a configuração original.

Mas a fibra de carbono é, em condições demasiado dispendiosa para ser usada em automóveis normais. É aí que entra em cena o trabalho desenvolvido pela HRL, uma joint venture da Boeing e da General Motors. Esta startup criou uma estrutura micro-reticulada, com vários tubos de aparência metálica e de pequenas dimensões. A estrutura aprisiona ar para aumentar a sua rigidez em 75 por cento, e pesa menos 100 vezes menos que a esferovite. É composta por uma resina que, quando exposta a raios ultravioleta, repara danos levando a resina a reassumir a forma original.

Mas para danos mais simples, esta proposta da Panoz, um pequeno construtor americano de automóveis exóticos, poderá ser a mais acessível ao público. O Panoz Avezzano passou a estar disponível com uma cobertura protetora chamada Self-Heal Plus, desenvolvida pela Feynlab, aplicada no processo de pintura da carroçaria. Composta por um polímero com memória, capaz de retomar a sua forma original, basta deixar o carro ao sol ou usar um secador de cabelo para voltar a ter a pintura como nova, sem qualquer vestígio de riscos ou mossas.

 

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