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7 erros que comete com o seu carro no inverno

Arranques desenfreados: Costuma correr? Se sim, então saberá que fazer um sprint sem qualquer tipo de preparação é um erro enorme. A mecânica do seu veículo é semelhante e exigir demasiado do motor assim que dá à ignição é prejudicial. Os primeiros quilómetros devem ser feitos com acelerações tranquilas sem que as rotações subam muito até que o óleo fique à temperatura ideal e todos os componentes internos do bloco sejam corretamente lubrificados. Tanto mais que o estado do piso também o desaconselha.
Aquecimento prolongado: Contudo, deixar o carro muito tempo a aquecer também não é benéfico, como já aqui explicámos. Os motores modernos – em que a injeção de combustível é bem mais avançada – não necessita que o motor fique minutos (falamos de minutos e não um minuto, por exemplo) a aquecer, como era norma com os sistemas de carburador (quando a mistura ar-combustível era mais pobre na fase inicial). Ou seja, assim que ligar o carro, pode deixar o motor aquecer por 20-30 segundos, mas a melhor forma de o colocar à temperatura ideal é com uma condução relaxada nos primeiros quilómetros.
Não mudar as escovas: Um dos elementos mais descurados pelos automobilistas está bem à sua frente. As escovas do pára-brisas são essenciais para a correta visibilidade da estrada e do ambiente à sua volta, mas muitas vezes são esquecidas quando chega o inverno. Assim que as escovas começarem a deixar o para-brisas mais baço do que limpo, é altura de proceder à sua mudanças, mesmo que o mais indicado seja fazê-lo imediatamente antes do inverno (no verão, com o tempo quente, irão ressequir).
Pneus sem atenção: Repita esta frase na sua mente: os pneus são o único meio de contacto do veículo com o asfalto. Mesmo que o conjunto de suspensão e os travões sejam fundamentais, não se esqueça que são aqueles elementos de cor preta que determinam o nível de aderência do veículo. Pneus com a pressão incorreta tendem a ser um problema, sabendo-se que a pressão dos mesmos decai com o tempo frio. Pneus sem rasto são outro problema decorrente do seu desgaste, mas que não pode descurar: faça o teste da moeda e saiba se os seus pneus precisam de ser mudados.
Bateria sem energia: A bateria é um dos elementos que mais sofre com o inverno, perdendo alguma da sua eficácia com o clima frio. Tanto mais que o número de funcionalidades utilizadas com o frio pode aumentar: aquecimento, limpa para-brisas, luzes de nevoeiro, bancos aquecidos ou sistemas de infoentretenimento mais elaborados aumentam o esforço da bateria. Por vezes, a bateria pode simplesmente 'morrer' sem qualquer aviso.
Usar água da torneira: Os construtores prescrevem prazos para a mudança de todos os fluidos do seu carro e fazem-no para que o motor esteja nas condições ideais em todos os momentos. Naturalmente, os líquidos do circuito de arrefecimento devem ser específicos e não água da torneira, que contém minerais que podem corroer todo o sistema. A atenção a este aspeto deve ser reforçada em regiões mais frias, por conseguinte, um conselho mais adequado aos condutores do Norte do país.
Conduzir como se fosse verão: A última dica diz respeito ao condutor, que não deve conduzir em tempos de chuva ou frio como se fosse verão. As baixas temperaturas podem formar finas camadas de gelo no asfalto, invisíveis a olho nu e que podem provocar perdas de aderência. Mantenha uma distância segura para o carro da frente e a atenção ao máximo.

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A chegada do ‘general inverno’ exige alguns cuidados acessórios na condução e nos cuidados com o carro, em especial quando o frio se torna mais intenso. Manter o veículo num bom estado de conservação é meio caminho andado para que as suas viagens decorram sem sobressaltos, permitindo-lhe chegar ao seu destino em total segurança.

Assim, para fazer face àquele que se prevê que venha a ser um dos invernos mais rigorosos dos últimos anos, existem alguns detalhes do seu veículo que deve ter em atenção no momento em que o frio se instala.