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Filtro de partículas a gasolina: Novo problema ou solução sem riscos?

Para os condutores de veículos Diesel, tornou-se uma problemática algo comum a necessidade de limpar os filtros de partículas dos seus veículos, desconhecendo que tal deriva de uma prática de condução muitas vezes desadequada àquilo que é o funcionamento ideal dos motores a gasóleo.
Com excesso de condução na cidade, os filtros de partículas podem ter tendência a entupimento, tanto mais que muitos dos trajetos são curtos, o que impede uma questão essencial – que o filtro de partículas atinja a temperatura ideal de funcionamento para assim queimar as partículas ali depositadas.
Esses filtros são dispositivos colocados no sistema de escape após a combustão que impedem a libertação para a atmosfera de partículas nocivas. Aprisionando-as, é através do aumento da temperatura do escape que se efetua a sua regeneração. Ora, como se percebe, trajetos curtos ou com baixa velocidade média resultam na não destruição das partículas, com consequente acumulação e problemas no motor, que muitas vezes entram em modo de segurança ou acendem uma luz no painel de instrumentos para verificação de componentes.
Nos veículos a gasolina equipados com filtro de partículas (como os motores 1.3 TCe da Aliança Renault-Nissan e da Daimler), a ideia é a mesma, existindo também um filtro que captura as partículas nocivas e as destrói em vez de serem libertadas para a atmosfera. Com os novos ciclos de emissões e de consumos WLTP e RDE, os filtros de partículas assumem maior importância.
Contudo, aqui, a questão do seu entupimento é bastante reduzida por uma questão – a temperatura. Os motores a gasolina atingem muito mais rapidamente uma temperatura ótima de funcionamento do que os Diesel, o que significa que, mesmo em trajetos mais curtos ou em cidade, conseguem fazer a regeneração do filtro de maneira mais eficaz. Ou seja, muito dificilmente terão problemas semelhantes aos verificados até aqui com os DPF (Diesel Particle Filters).

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Com o surgimento de medidas antipoluição mais restritivas na Europa, uma das formas que uma grande parte dos construtores automóveis encontrou para travar as emissões de CO2 foi com o desenvolvimento e aplicação de filtros de partículas para os motores de combustão interna.

Porém, no caso dos carros alimentados a gasóleo, tornaram-se conhecidos os problemas com o entupimento dos filtros de partículas, causando outras avarias mais ou menos dispendiosas que, na sua génese, nasceram por uso excessivo em condições urbanas. Atualmente, são também cada vez mais os casos dos motores a gasolina a contarem com filtros de partículas, pelo que, alguns interessados na aquisição de novos modelos a gasolina, demonstram a sua inquietude para saber se o problema do entupimento dos filtros pode repetir-se nos seus carros.

Percorrendo a galeria, dar-lhe-emos uma resposta mais concreta e uma explicação para esta situação.