Obsolescência planeada: 3 truques que as marcas usam para o fazer trocar de carro

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MFrancisco Portela

Janeiro 17, 2018

Os stocks de peças ficam limitados Depois de um carro sair de produção, as marcas têm, por lei, que garantir o stock de peças durante vários anos. No entanto, se esse modelo não partilhar peças com outros carros da gama, o acesso às peças fica mais difícil, tornando mais complicado fazer reparações de um carro com mais de 10 ou 15 anos. Os automóveis por si não deixam de funcionar, mas se não puder fazer reparações, significa que pode ficar com o carro parado durante semanas ou meses.

As marcas lançam novas gerações e restylings no mercado Para se manterem no topo das vendas, as marcas substituem frequentemente automóveis antigos por novos, ou fazem atualizações ao nível da estética e da gama de motores. Para si, isto não devia significar nada. Afinal, o seu carro continua a funcionar bem e ainda tem vários anos pela frente, desde que esteja bem estimado. Mas a mensagem da marca é que O seu carro, mais antigo, já não é a preocupação principal deles.

Lançamento de novos sistemas de segurança É normal as marcas lançarem carros com mais airbags, assistências à condução, faróis mais eficientes e outras peças de segurança. Isto não significa que o seu carro passe a ser uma armadilha mortal, mas passa a sensação que o seu carro é um perigo maior que os outros. O Estado ajuda a espalhar esta mensagem, principalmente quando surge nova legislação a nível europeu que obriga as marcas a instalarem certos sistemas, como ABS e ESP.

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Obsolescência planeada é uma estratégia de produção industrial e de marketing que torna impraticável o uso de uma certa máquina a partir de certo tempo, obrigando o seu proprietário a substituí-la com regularidade. Na indústria automóvel, isto não acontece desta forma, pois os carros têm vários anos de vida potencial, desde que os seus donos façam manutenções regulares, mas existem truques que a indústria usa para convencê-lo que está na altura de comprar um carro novo.

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