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Sete tecnologias úteis que podem ser perigosas

Estacionamento: As ajudas ao estacionamento são altamente vantajosas para o quotidiano das grandes cidades, mas há muitos condutores que começam a confiar cegamente nestes sistemas no momento de estacionar. E o problema está com a expressão 'cegamente'. Confiando apenas nos apitos e alertas visuais, muitos dos condutores descuram a atenção devida ás áreas envolventes, podendo assim não prestar atenção a algum carro que se atravesse ao sair de um lugar em espinha ou de um peão que se cruze no caminho. Além disso, os condutores tendem a perder a sua destreza para fazer essas manobras.
Sempre ligado: Se a conectividade é fantástica, a verdade é que o carro deixa de ser um espaço privado em que cada um se desliga da vida do trabalho. Correntemente, muita gente aproveita já as filas de trânsito para dar uma espreitadela aos e-mails ou para fazer chamadas – mesmo que por via dos aparelhos de mãos-livres. Com isso, a distração aumenta, a possibilidade de colisões também e, além de tudo isso, aumenta o stress e a sua influência na condução. Afinal, ler o e-mail de que vai ser transferido para outra área enquanto está no trânsito vai provocar uma alteração do seu estado de espírito.
Cruise control: Os sistemas de cruise control não são novos, mas apenas agora começam a ser uma função praticamente utilizada em todos os veículos e de todos os segmentos. Em autoestrada, oferecem uma condução mais relaxada através de uma velocidade constante, mas podem provocar acidentes com o excesso de confiança por parte do condutor ou, simplesmente, por induzir num aborrecimento em viagens longas. Os modelos com cruise control adaptativo oferecem uma validade adicional, na medida em que mantêm uma distância sempre idêntica para o carro da frente, podendo mesmo travar por completo. Com chuva, esqueça o sistema. O piso molhado pode esconder lençóis de água e é importante ter o controlo do veículo, tirando o pé do acelerador para reduzir a velocidade. Com o cruise control ativado, a velocidade é constante e não reduzida com a perda de aderência. A forma mais fácil instintiva de o desativar é carregando no travão e isso, em hidroplanagem (ou aquaplaning) não se faz.
Distrações táteis: Quase todos os carros modernos recorrem àquilo que se convencionou chamar sistemas de infoentretenimento, autênticos centros de tecnologia moderna que aglomeram diferentes funcionalidades como o controlo do áudio, ar condicionado, sistema de navegação e, cada vez mais, aplicações de mobilidade. Com o veículo parado são extremamente fáceis de manusear, na maior parte das situações, mas na condução, tatear um ecrã não é a condição mais fácil para uma condução segura.
Sensores de chuva: Os sensores de chuva podem também causar distrações, na medida em que os condutores podem ficar à espera da atuação das escovas do limpa para-brisas, mesmo que isso implique ficar com a visibilidade muito reduzida para a frente do veículo.
Telemóveis: Continuam a ser uma 'praga' ao volante e traduzem-se em distrações, mesmo com sistemas de mãos-livres. Quando se fala com alguém por via do sistema, pode-se perder o foco nas ações do momento, o mesmo se aplicando a ditar mensagens para o sistema do veículo ou a ouvir mensagens. Ainda assim, são uma forma tremendamente mais segura – e legal – de utilizar o aparelho durante a condução.
Sistemas de segurança: Os sistemas de segurança como os de travagem automática de emergência vão certamente evitar muitas colisões, sobretudo a baixa velocidade em cidade, foco das distrações causadas pelos smartphones e manuseamento dos sistemas de áudio e GPS. Mas também podem levar a um excesso de confiança na ideia de que 'o carro para sozinho'. Evite cair nessas tentações para ter uma viagem sempre segura.

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A integração cada vez mais numerosa de tecnologias nos automóveis tem como principal objetivo facilitar a tarefa de condução e dinamizar as viagens dos ocupantes, que podem tirar partido de outras funcionalidades do veículo para passar o tempo nas viagens mais prolongadas.

Contudo, apesar de serem criadas para o benefício dos utilizadores, muitas tecnologias têm também um lado perverso que pode ser potencialmente perigosa para os condutores, ao facilitar ações de distração.

Uma das premissas da tecnologia atual é que exista uma conectividade permanente, mas se na maior parte dos casos essa possibilidade é vantajosa, há também elementos que são apontados como pouco positivos.