É uma das provas mais antigas — realiza-se desde 1988 — e emblemáticas, este ano com um figurino diferente, sem prólogo, de acordo com o plano de contingência da FPAK elaborado devido à pandemia da Covid 19, e com dois setores cronometrados de extensão mais reduzida, percorridos por duas vezes: 82,30 km (sábado, dia 26 de setembro) e 61,40 km (domingo (dia 27 de setembro). ao todo, 287,40 km ao cronómetro.
Com o 3.º lugar alcançado na última prova, no Pinhal Interior, o atual campeão nacional, Tiago Reis, manteve a liderança do campeonato. Com nova baja já muito perto no horizonte, o piloto do Mitsubishi Racing Lancer Evo. sublinha que «ter uma prova logo na semana seguinte, não é habitual e vamos ser forçados a trabalhos redobrados para colocar o carro pronto, uma vez que sofreu alguns danos na Baja TT Pinhal».
De qualquer modo, o famalicense confessa que, apesar de tudo, «estamos muito motivados para melhorar o resultado obtido na Sertã e continuar a lutar pela renovação do título nacional».
Na Baja TT do Pinhal, Miguel Barbosa conquistou «uma pontuação muito importante para o campeonato», como sublinhou. Para o piloto da Toyota Hilux, «era essencial não cometer erros para podermos estar à partida da Baja TT Capital dos Vinhos de Portugal».
O intervalo entre as duas provas foi curto, mas bem aproveitado por Miguel Barbosa: «tivemos um dia de teste de preparação para a prova e estamos bastante satisfeitos. O carro e a equipa estão a postos para uma baja em que iremos ter como sempre adversários muito fortes; mas, estamos muito motivados e confiantes».
Nuno Matos com Joel Lutas no Fiat Fullback Proto antevê uma baja muito rápidaPara Nuno Matos, «a proximidade entre eventos é inédita na competição, mas este é também um ano atípico a todos os níveis. Neste momento estamos focados na preparação do carro, para não haver surpresas. O tempo é curto e todos os minutos contam», sublinhou o piloto do Fiat Fullback Proto.
«Vamos ter setores curtos e com assistência entre si, o que irá tornar a baja, que tem troços já habitualmente rápidos, quase numa corrida ao sprint, à luz da quilometragem a que estamos habituados no todo-o-terreno», referiu o piloto de Portalegre, que antevê uma baja muito rápida:
«Se o nível de andamento do nosso campeonato já é altíssimo, acredito que o será ainda mais. Vai ser um bom desafio».
De regresso está Hélder Oliveira e para se estrear ao volante da Ford Ranger, cedida pelo conterrâneo André Amaral, impedido de alinhar por estar a recuperar de uma lesão contraída a jogar futebol.
«Estávamos a tentar viabilizar um projeto apenas para a Baja de Portalegre e em conversa com o André Amaral, de quem sou amigo, surgiu esta oportunidade, pois a Ford ranger estava disponível e conseguimos encontrar uma solução para que eu estivesse presente em Reguengos», explicou Hélder Oliveira.
Para o piloto de Barcelos, «à partida, existem três ou quatro carros mais competitivos que a Ford Ranger; portanto o objetivo e lutar por um eventual pódio e, acima de tudo, divertir-nos e matar o vício, pois desde a Baja Portalegre 500 do ano passado que não fazemos uma prova em automóvel».
Quanto ao futuro, tudo vai depender do resultado desta baja alentejana. «Para já é prematuro adiantar qualquer cenário», adiantou Hélder Oliveira.
Após três das seis provas calendarizadas (contam os quatro melhor resultados de cinco provas nomeadas das seis que integram do calendário), Tiago Reis é o líder do CPTT/AM 48.
1.º Tiago Reis, 58 pontos (3 provas)
2.º Miguel Barbosa, 49 (2 provas)
3.º João Ramos, 47 (3 provas)
5.º Nuno Matos (3 provas)