A prova portuguesa vai ser a 3.ª prova do calendário do Europeu e estará na estrada nos dias 3 e 4 de outubro e pontuará ainda para o Campeonato de Portugal de Clássicos e Campeonato Norte, de acordo com o apêndice S do Código Desportivo Internacional e todos os protocolos locais relativos á Covid 19.
O traçado da prova apresenta um misto de classificativas rápidas, em que alternam curvas fechadas e suaves com algumas zonas onduladas.
A base do rali será Fafe, com o pavilhão Multiusos a albergar o centro nevrálgico da prova. O parque de assistência ficará instalado no Parque da Cidade.
Jean-Baptiste Ley, coordenador do ERC, muito satisfeito com o interesse e o entusiasmo da equipa organizadora do rali, adiantou que «o contrato é de um ano, mas todas as partes estão interessadas em alargar essa parceria para os próximos anos».
O vice-presidente do município e Fafe, Parcídio Summavielle, sublinhou ser «um facto extraordinário ter o rali no Europeu. Nunca desistimos de apresentar uma solução para o calendário do ERC e será muito importante que o público nos ajude, face às circunstâncias que estamos a viver».Para Ni Amorim, presidente da FPAK, «depois do anúncio do regresso da Fórmula 1 a Portugal, este é mais um momento que me deixa imensamente feliz e, ao mesmo tempo, orgulhoso do espírito empreendedor que nós, portugueses, colocamos em tudo aquilo que acreditamos».
De acordo com o presidente federativo, «a ida para Fafe do ERC será também o fruto do trabalho desenvolvido desde há ano e meio. Estavam reunidas todas as condições e era uma questão de oportunidade. Depois do cancelamento do Azores Rallye é ainda mais importante para nós ter esta prova no Campeonato da Europa de Ralis», acrescentou.
Sem esconder a satisfação, Carlos Cruz, presidente do Demoporto e membro da Comissão Organizadora, sublinhou que «é o culminar de um desejo antigo que já em 2019 esteve perto de ser concretizado. É também, uma mais valia e o reconhecimento às pessoas de Fafe e à sua Câmara, por tudo quanto tem feito em prol dos ralis e da região», referiu aquele responsável.
