A prova organizada pelo Clube Automóvel de Amarante (CAA), com 55 inscritos, sendo 17 R5, marca o regresso do campeonato aos pisos de terra, oito meses volvidos sobre o Serras de Fafe e Felgueiras, na abertura da temporada, no período pré- pandemia Covid 19.
O rali Terras de Aboboreira desenrola-se nos concelhos de Amarante, Baião e Marco de Canaveses, onde está localizado o parque de assistência. A estrutura da prova inclui dupla passagem pelas classificativas de Aboboreira (16,0 km), na tarde do dia 30 de outubro (sexta feira); Amarante / Natureza Criativa (23,67 km) e Baião / Vida Natural (10,52 km), no dia seguintes (sábado).
Ao todo, seis classificativas e 100,38 km ao cronómetro para encontrão vencedor da 6.ª e penúltima prova da temporada.
A atual situação pandémica obriga, no entanto, a medidas excecionais, de acordo com o plano de contingência elaborado pela FPAK em articulação com a GS.
A prova está montada e, de acordo com António Jorge, presidente do CAA, «não é permitido o acesso do público ao parque de assistência, área exclusiva para concorrentes, elementos das equipas e oficiais de prova».O responsável do clube amarantino sublinha que «é igualmente vedado o acesso às classificativas, através do início e final. Não há zonas-espetáculo e não se realizam as habituais cerimónias de partida e de pódio nos moldes tradicionais. São medidas inseridas no pano de restrições em vigor», sublinha António Jorge.
«É um desafio grande, mas acredito que vamos chegar a bom porto», acrescentou.
Só a vitória interessa ao campeão nacional
À entrada da reta final do campeonato – faltam duas provas – Bruno Magalhães (Hyundai i20) é o líder, com 9,44 pontos de vantagem para Armindo Araújo (Skoda Fabia Evo).
Para o piloto algarvio do Skoda Fabia Evo, «depois do que aconteceu na Marinha Grande, este rali vai ser quase uma final para nós. Temos de recuperar o máximo de pontos à concorrência direta e isso só será possível se vencermos os dois ralis que faltam», sublinhou o campeão em título.
Na luta pela vitória vão estar José Pedro Fonte (Citroën C3) e Pedro Meireles (VW Polo GTI), de algum modo moralizado pelo andamento revelado no Vidreiro/Centro de Portugal.
Daniel Nunes quer manter liderança das 2 RM
Nas 2 Rodas Motrizes 2 RM), Daniel Nunes é o líder com apenas quatro pontos de vantagem para Pedro Antunes.
«Sinto-me bastante confortável nos pisos de terra; no entanto, vamos trabalhar afincadamente para nos apresentarmos à partida nas melhores condições para abordar a dura prova que vamos enfrentar».
Vítor Pascoal estreia N5
Uma das notas marcantes do Terras de Aboboreira é a estreia de Vítor Pascoal ao volante de um N 5. É o regresso do piloto do Baião Rally Team aos carros de quatro rodas motrizes e às provas em piso de terra, desde a vitória no Rali de Baião/Amarante em 2017.
O piloto nortenho encara a estreia do carro da estrutura espanhola RMC em ralis de terra em Portugal como «um novo desafio e um aliciante extra para o rali disputado na minha região».
Vítor Pascoal tem como companheiro de equipa Pedro Silva, piloto que alinha no Porsche 997 GT3 Cup nos ralis e na montanha. Desta vez, faz a estreia absoluta em ralis de terra e ao volante de um carro de tração integral.
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