O domínio dos madeirenses ganhou mais expressão com o desempenho de Alexandre Camacho, em fase de progressiva adaptação ao Citroën C3, que colocou no 3.º lugar, a 10,2 segundos do líder.
Aliás, o despique pelo 2.º lugar foi renhido ao longo do dia, com o vencedor das três últimas edições da prova a ficar a 1,2 segundos da vice-liderança.
Mais longe desta luta está Bruno Magalhães, pese embora ser o melhor piloto continental em prova. O piloto do Hyundai i20 ficou, praticamente, a uma vintena de segundos do líder, mas foi o único a quebrar a hegemonia madeirense, ao vencer uma classificativa. Os restantes triunfos tiveram assinatura de Paixão e de Camacho.
Outro duelo emotivo teve como protagonistas o campeão espanhol Jose Maria Lopez (Citroën C3) e o madeirense João Silva, em tempo de regresso, um ano volvido, e de estreia ao volante do Skoda Fabia, que estão separados por 1,8 segundos na luta pelo 5.º lugar.
O desempenho de Bruno Magalhães pode trazer acrescidos dividendos, uma vez que ocupa a liderança em termos de Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), após um dia para os restantes candidatos ao título esquecerem.
José Pedro Fontes (7.º), a 42,6 segundos do líder, esteve pouco feliz na escolha das afinações para o Citroën C3; Armindo Araújo (8.º), com mais 52,6 segundos, teve problemas, logo de início, com o diferencial traseiro do Skoda Fabia e perdeu muito terreno; Ricardo Teodósio (9.º), confessou ter passado por duas situações algo embaraçosas e passou a adotar andamento mais calmo. O campeão nacional ficou a 1.09,9 minutos, seguido por Pedro Meireles (VW Polo GTI), que fechou o top 10.
A 2.ª e última etapa compreende oito classificativas (total de 80,28 km).
Classificação
2.º Pedro Paixão/Luís Rodrigues (Skoda Fabia), a 9,0 segundos
3.º Alexandre Camacho/Pedro Calado (Citroën C3), a 10,2 segundos
4.º Bruno Magalhães/Carlos Magalhães (Hyundai i20), a 19,8 segundos
5.º Jose Maria Lopez/Borja Rozada (Citroën C3), a 21,3 segundos
https://ralivm.com/2020/pt
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