Max Verstappen (Red Bull) venceu o GP da Áustria, disputado esta tarde em Spielberg, numa corrida em que o piloto neerlandês demonstrou uma vez mais a sua superioridade, agora perante a ameaça mais presente do Ferrari de Charles Leclerc. A corrida ficou marcada pela enorme quantidade de penalizações impostas a muitos pilotos por excederem os limites de pista, com a Aston Martin a protestar os resultados do final por considerar que muitos outros pilotos poderiam ter sido penalizados. O que quer dizer que o resultado final… pode não estar ‘fechado’.

Autor da pole position, Max Verstappen defendeu-se bem dos ataques iniciais de Leclerc, que partiu de segundo e chegou a tentar a ultrapassagem ainda na primeira volta, mas rapidamente começou a ganhar vantagem, enquanto Leclerc e o seu colega de equipa batalhavam entre si (sem qualquer ataque, diga-se) pelo segundo posto.

Uma fase de Safety Car Virtual – que abranda o ritmo dos carros sem necessidade da entrada em pista do safety car real – levou a Ferrari a optar por uma estratégia diferente da de Max Verstappen: os dois pilotos pararam na boxe para montarem pneus médios, aproveitando o menor tempo perdido.

Após a paragem de Verstappen, Leclerc ascendeu à liderança da prova, o que aconteceu pela primeira vez este ano, mas a rapidez do Red Bull era tal que Verstappen rapidamente se aproximou do homem da Ferrari e ultrapassou-o à 35ª volta, partindo depois para uma prova solitária rumo ao triunfo, abrindo vantagem suficiente até parar uma terceira vez, a duas voltas do final, para montar pneus macios e marcar a volta mais rápida da corrida, assim garantindo o ponto suplementar. Esta foi a sétima vitória de Verstappen em nove corridas de 2023, parecendo cada vez mais evidente que o título dificilmente escapará ao piloto neerlandês.

Leclerc contentou-se com o segundo lugar, naquele que acaba por ser um resultando positivo para a Ferrari, que contou com grandes novidades na Áustria, recolocando-se novamente na luta pelo pódio, com Carlos Sainz a falhar o terceiro posto já na fase final depois de resistir durante algumas voltas à maior velocidade de Sergio Pérez (Red Bull), que recuperou bastante bem depois de partir do 15º lugar. O mexicano garantiu assim o lugar mais baixo do pódio, ao passo que Sainz foi um dos pilotos que teve de cumprir uma penalização de cinco segundos por exceder os limites da pista, naquela que foi uma circunstância comum para muitos outros pilotos.

Lando Norris (McLaren) esteve bastante bem ao longo da prova para ficar com o quinto lugar, ficando logo à frente de Fernando Alonso (Aston Martin), com o piloto espanhol a ficar longe da luta pelo pódio. Lewis Hamilton (Mercedes) foi o sétimo, tendo sido outro dos penalizados, mas, independentemente disso, o britânico não teve ritmo para mais, assim como o seu colega de equipa, George Russell, que ficou na posição seguinte.

Como já é usual, as últimas posições com direitos a pontos foram extremamente disputadas, com Pierre Gasly (Alpine) e Lance Stroll (Aston Martin) a ocuparem os nono e décimo lugares.

Além de Sainz e de Hamilton, as penalizações por violação dos limites da pista foram aplicadas ainda a Yuki Tsunoda (AlphaTauri), Alex Albon (Williams), Gasly, Logan Sargeant (Williams) e Kevin Magnussen, com cada um a receber cinco segundos de penalização, sendo que no caso do japonês houve a particularidade de acumular 15 segundos de penalização.

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