Começam a faltar os adjetivos para descrever os triunfos de Max Verstappen (Red Bull) na temporada de 2023 da Fórmula 1. O piloto neerlandês segue cada vez mais determinado para o seu terceiro título mundial e, nesta fase, começa a parecer que apenas uma hecatombe poderia impedir esse cenário. Mas em Silverstone, palco do GP da Grã-Bretanha, houve também muita celebração local (recorde de 480.000 espectadores, já que os britânicos Lando Norris (McLaren) e Lewis Hamilton (Mercedes) também foram ao pódio.

Autor da pole position, Verstappen viu-se surpreendido na partida por Lando Norris, que assumiu o comando da prova por algumas voltas, enquanto Oscar Piastri (McLaren) manteve o terceiro posto, à frente de Charles Leclerc (Ferrari) e de George Russell (Mercedes). Uma vez no comando, Verstappen fez o mesmo que em tantas outras ocasiões – ampliou a vantagem, geriu o seu ritmo e num momento de safety car sensivelmente a meio da prova importunou o líder do Mundial de Pilotos.

No final, Verstappen cruzou a linha de meta com 3,798s de vantagem sobre Norris, mas a liderança nunca esteve em risco após o safety car, passando a dispor agora de 99 pontos de vantagem no campeonato para o seu companheiro de equipa, que se mantém como principal rival, Sergio Pérez, que hoje recuperou novamente de uma qualificação bastante pobre para terminar na sexta posição.

Para os britânicos, a grande alegria veio da presença no pódio de dois pilotos da ‘casa’, com Norris a segurar atrás de si um afortunado Hamilton para assim conseguir um pódio muito celebrado pela equipa de Woking, que demonstrou aqui ter dado um passo em frente, até porque Piastri, no segundo McLaren, ficou em quarto. Hamilton ‘herdou’ o terceiro lugar quando os outros pilotos fizeram as suas paragens nas boxes e acabou por beneficiar de um período de safety car para assim fazer a sua paragem sem perder tempo e lugares.

Com Piastri em quarto, Russell ficou-se pelo quinto posto, mas foi mais um piloto britânico no top 5, ao passo que Pérez galgou até ao sexto posto depois de começar do 15º lugar. Fernando Alonso (Aston Martin) passou as últimas voltas em pressão constante de Alexander Albon (Williams) e de Charles Leclerc (Ferrari), com estes a terem motivos distintos para abordagem o resultado final.

O homem da Williams contou com um conjunto de melhorias no seu carro para efetuar uma boa corrida, enquanto o monegasco da Ferrari fez uma corrida em queda – começou do quarto lugar, mas uma estratégia pouco convincente levou-o a terminar em nono, imediatamente à frente do seu colega de equipa, Carlos Sainz, que foi o vencedor do ano passado e que, este ano, não foi além de um único ponto. Muita diferença em 12 meses.

Logan Sargeant terminou com o outro Williams às portas do top 10, falhando os pontos por pouco.

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