Kubica, vencedor de uma corrida, no GP do Canadá de 2008, circuito onde no ano anterior poderia ter sofrido mazelas gravíssimas na sequência daquele que foi um dos acidentes mais espetaculares de sempre da Fórmula 1, regressa no GP da Austrália com a Williams, confessando ao Autosport.com que se sentirá mais como um estreante do que como um piloto experiente.
“Na Austrália, serei mais como um rookie do que um que já tem cinco temporadas [de Fórmula 1]. A razão é porque a F1 mudou tanto. A F1 tem estado sempre em mudança e se se compararem os carros do início dos anos 2000 com os do final, são completamente diferentes”, referiu ao Autosport.
São, com efeito, muitas as mudanças na Fórmula 1, sobretudo com a adoção de novos sistemas híbridos V6 (desde 2014), mas também com muitas alterações aerodinâmicas, pelo que Kubica está ciente de que “devo trabalhar muito e estou muito ansioso por iniciar este desafio, mas estou também à procura daquela natureza de pilotagem que tinha no passado – em que estava no carro a cada dez dias. Tudo deve vir de forma mais natural possível, sem que seja preciso pensar muito nisso”.
“Ajuda-me bastante ter vivido deste desporto assim ao mais alto nível, experimentei aquilo que significa ser um piloto de F1 e o que significa competir contra os melhores. Espero que essa experiência me dê uma mão a alcançar o padrão que desejo, esse é o objetivo. Tenho os pés assentes no chão, ser um entre 20 competidores na partida é já uma grande honra, mas também um feito difícil. Devo concentrar-me em mim e naquilo que estou a fazer”, completou.
