Atualmente na segunda posição do campeonato (com o Rali da Finlândia a decorrer), o piloto francês está, no entanto, em muito boa posição para poder vir a juntar mais um título ao seu pecúlio de seis campeonatos do mundo do WRC, mas Ogier também já pensa no momento de se dedicar a “outra coisa”.
A afirmação foi do próprio piloto em entrevista ao site Yahoo Sport, que garantiu ter na equipa francesa a sua derradeira ‘casa’ no desporto automóvel e não ter qualquer obsessão por superar os nove títulos de Sébastien Loeb.
“A minha carreira chegará ao fim em 2020 na Citroën. Depois, quero dedicar-me a outra coisa. Quero estar mais em casa, ser o melhor pai possível e estar com o meu filho. E poderão existir muitos outros projetos. Retomar os estudos de economia, a [área da] ecologia também me interessa mesmo se eu participo no desporto automóvel há longos anos. Sou sensível ao destino do planeta. O golfe também, comecei há pouco tempo e é viciante… E depois, também de certeza um pouco de desporto automóvel, mas menos constringente do que hoje”, afirmou Ogier, que também não deixou passar em branco a atual temporada do Mundial de Ralis e os seus dois principais adversários, Ott Tanak e Thierry Neuville.
Considerando os dois pilotos como rivais em igual medida, Ogier aponta que “em termos de velocidade pura, o Tanak está à frente, é o mais rápido. Mas, na verdade, o Neuville sempre lá esteve [na luta]. Foi ele que terminou logo atrás de nós nos dois anos anteriores. É constante e rápido em todos os lados. Eles são ambos perigosos”.