A marca alemã acaba de colocar dois novos exoesqueletos à disposição de cerca de 60 operários nas linhas de montagem de Ingolstadt, na Alemanha.

Desde que chegaram à linha de montagem da Audi, em Ingolstadt, há cerca de cinco anos, que a tecnologia de exoesqueletos está entre os equipamentos indispensáveis ao combate de lesões derivadas das ações repetitivas desempenhadas pelos operários na fábrica.

Agora, a marca dos quatro anéis está a realizar um estudo comparativo entre dois diferentes tipos de exoesqueletos, para melhorar ainda mais as condições de conforto e segurança nas linhas de produção.

Estas estruturas de suporte externas estão desenhadas para ajudar os operários quando realizam tarefas gerais, protegendo as suas articulações e poupando os músculos nas tarefas mais pesadas. Cerca de 60 empregados da Audi utilizam diariamente o equipamento, em várias estações de trabalho, da montagem à pintura.

“Os nossos empregados são o nosso ativo mais importante. Ao reduzir constantemente a carga nas estações de trabalho, podemos melhorara a sua saúde e bem-estar.”, explicou Peter Kössler, elemento da direção da AUDI AG para produção e logística.

O Paexo e o Skelex 360 são usados ​​como mochila nos ombros e presos com um cinto ao redor dos quadris. A estrutura segura os braços quando o operário está a realizar um trabalho num plano elevado, absorvendo parte do peso e distribuindo-o para a zona dos quadris através das estruturas de suporte. Isso reduz a carga sobre os ombros. O dispositivo é puramente mecânico, sem nenhum acionamento motorizado.

“O foco principal aqui é sempre o benefício ergonómico, a conveniência do uso e a redução da carga para nossos funcionários”, acrescentou Ralph Hensel, especialista em exoesqueletos da Audi.