O CEO da BMW, Oliver Zipse, admite que a marca alemã está no caminho desejado para cumprir as suas metas referentes à eletrificação, mas também admite que os automóveis com motor de combustão ainda têm muita ‘vida’ pela frente.

Com uma gama que tem vindo a reforçar-se no lado elétrico, com lançamentos como o i4 ou o iX1 a impulsionarem a marca bávara no caminho da eletrificação, o futuro trará também novidades como o i5 (e respetiva versão carrinha), além de mais variantes puramente elétricas também com o selo da divisão desportiva M.

Ainda assim, em declarações citadas pela Reuters, realizadas durante uma apresentação de resultados financeiros à imprensa, Zipse explicou que o aumento de produção e de vendas dos elétricos ainda está longe de superar a dos modelos com motor de combustão, sobretudo em mercados importantes como os dos Estados Unidos da América e da China, dando assim a entender que esta tecnologia ainda está longe de estar excluída dos planos futuros da BMW.

De acordo com o CEO, “não existem indicações de que o mundo está a renunciar aos veículos de combustão interna”, declarando mesmo que “ainda é muito cedo” para estabelecer um prazo para o final dos automóveis de combustão, como já fizeram muitos outros construtores, incluindo a Audi, Mercedes-Benz, Nissan ou Honda.

A aposta nos motores térmicos poderá continuar por parte da BMW, mas é quase certo que o futuro trará sempre algum tempo de eletrificação para estes modelos. Na Europa, com a implementação esperada – embora criticada – da norma de emissões Euro 7, que tornará a produção de modelos com motor de combustão bastante dispendiosa, o caminho a seguir deverá ser mesmo o da eletrificação, embora não exista qualquer data estabelecida.

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