A Hyundai renovou por completo o seu citadino de grande sucesso, o i10, modelo que aposta num desenho muito mais agressivo e em muita tecnologia de relevo para se demarcar num segmento que ainda é bastante relevante na Europa. Motores poupados e competentes e uma versão mais desportiva N Line fazem parte das novidades.

Assente em pilares de agilidade, versatilidade, elegância e acessibilidade, o novo i10 reflete a vontade da Hyundai Motor Europe (HME) de manter a sua aposta no segmento dos citadinos, do qual alguns dos seus rivais começam a debandar. No entanto, a marca sul-coreana não abre mão do i10, que já leva mais de 1.1 milhões de unidades vendidas desde o lançamento da primeira geração, em 2008, ajudando assim a Hyundai na obtenção de cinco anos consecutivos de recorde de vendas na Europa (560 mil unidades vendidas em 2019).

A demonstrar a importância deste modelo, o i10 conta com um ADN puramente europeu: foi desenvolvido, ensaiado e pensado para a Europa, procurando ir ao encontro dos desejos dos seus condutores.

Um dos aspetos de destaque do novo i10 é o seu visual, que combina robustez e desportividade para um desenho dinâmico que apela aos condutores jovens, propondo também uma melhoria importante na habitabilidade. A este respeito, alberga agora até cinco passageiros, com espaço até surpreendente nos lugares traseiros – amplo para as pernas e em altura.

Na dianteira, sobressai a integração da grelha dianteira com as luzes diurnas em LED de formato redondo (embora o N-Line tenha diferenças significativas), enquanto o capot apresenta vincos de carácter que salientam a agressividade em linha com o desenho dos grupos óticos. De lado, as cavas das rodas têm marcos destacados, enquanto na traseira, os farolins têm formato arredondado e o para-choques um pequeno difusor. No pilar C, na combinação entre as tonalidades joga ainda com a inserção do nome do carro.

Com 3670 mm de comprimento, 1680 mm de largura, 1480 mm de altura e 2425 mm de distância entre eixos, o novo i10 apresenta um peso de 919 kg na versão mais ‘light’.

Além dos muitos espaços de arrumação no interior, a marca destaca ainda os 252 litros de capacidade da bagageira. Os materiais do interior não fogem ao que é norma no segmento, com muitos plásticos, mas disposição muito bem conseguida dos comandos e, ótimo posicionamento do ecrã de 8.0″ na consola central, que não obriga a desviar a atenção da estrada. Alguns dos painéis interiores, no tablier e nas portas, surgem com padrões diferenciados mais joviais. Na consola central há ainda um espaço para carregar o smartphone sem recurso a fios.

Recheado de equipamento

A Hyundai faz questão de destacar o leque de equipamento muito completo para o i10 de série, como a câmara traseira, os sensores de estacionamento, o sistema de infoentretenimento de nova geração com o já referido ecrã de 8.0 polegadas e integração com os sistemas operativos Android Auto e Apple CarPlay. Nos mercados em que tal for possível, pode receber o sistema de telemática BlueLink que permite grande conectividade com o automóvel.

Mas é no capítulo da segurança que o i10 ganha ainda mais pontos, com funções de segurança ativa integradas no conjunto Hyundai SmartSense, como o sistema de aviso de colisão frontal (FCA), travagem automática de emergência com deteção de peões e o assistente de máximos (HBA), a par do assistente de manutenção na faixa de rodagem, o reconhecimeto de sinais de trânsito, o alerta de atenção do condutor (DAW) e o alerta de veículos em contramão.

Gama simples

A nova geração do i10 estará disponível com dois motores: um 1.0 MPi de 3 cilindros com 67 CV de potência e 96 Nm de binário e um 1.2 MPi de 4 cilindros com 84 CV de potência e 118 Nm de binário. No entanto, há uma versão de consumo e emissões ligeiramente mais baixos, denominada ECO, que terá especificação única para redução dos seus valores (relações de caixa específicas, jantes de 14″ e quatro lugares) e possibilidade de ambos os motores disporem de caixa manual ou automatizada de cinco velocidades.

No caso da versão de cinco lugares com caixa manual do motor 1.0 MPi de 67 CV, os consumos variam entre os 5,0 e os 5,5 l/100 km, para emissões entre os 114 e os 126 g/km de CO2. Nos de caixa automatizada, os valores sobem ligeiramente para um intervalo entre os 5,2 e os 5,9 l/100 km nos consumos e as emissões para um intervalo entre os 119 e os 134 g/km de CO2.

Já no motor de 84 CV os valores de consumos variam entre os 5,1 e os 5,8 l/100 km e as emissões entre os 117 e os 132 g/km de CO2. Na caixa automatizada o consumo varia entre os 5,4 e os 6,1 l/100 km e as emissões rondam os 122 e os 138 g/km de CO2.

Esta é também a variante mais rápida nos modelos que a Hyundai terá no lançamento (no final de fevereiro), acelerando dos zero aos 100 km/h em 12,6 segundos quando equipado com caixa manual, subindo para 15,8 segundos com a caixa automatizada.

Personalização

Sendo um modelo jovial e arrojado, também há espaço para os elementos de personalização, com um total de 10 cores exteriores de carroçaria a que se juntam duas de tejadilho para contraste, o que resulta num total de 22 combinações de cores possíveis no exterior. Por dentro, há quatro opções de configuração. As jantes variam entre as 14 e as 16 polegadas, sendo que o modelo N Line terá apenas estas últimas.

Preços e gama

Os preços começam nos 12.200€ para o MPi de 67 CV com campanha de financiamento da marca (ou 14.100€ de base sem despesas e pintura), sendo o custo da caixa automatizada de 1000€.

N Line: Ares desportivos

A Hyundai ofereceu também mais informações quando ao novo i10 N Line, modelo que dá continuidade ao lançamento da gama mais desportiva com sigla N. O grande ponto de destaque desta versão mais aguerrida é o motor 1.0 T-GDi de 100 CV de potência e 172 Nm de binário às 1500 rpm. Esta motorização surge associada a uma caixa manual de cinco velocidades.

Esteticamente, diferencia-se pela carroçaria de retoques mais desportivos, como a grelha ampla com padrões triangulares, luzes diurnas em formato vertical tripartido, aplicações a vermelho e pneus 195/45 R16.

Estará disponível no segundo semestre de 2020.

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