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Acidente com um veículo elétrico? O que deve saber

Em primeiro lugar, de forma muito simplista, os veículos elétricos têm dois elementos primordiais definidores: o motor elétrico e as baterias de iões de lítio que o alimentam. Assim, quando um automóvel recebe um impacto, com acionamento dos airbags, é ativado um corte de energia da bateria, não havendo perigos de descarga elétrica.
Se já tiver reparado nas baterias de um simples smartphone, já reparou na indicação de 'não abrir' ou 'não atirar para o fogo'. A razão prende-se com a libertação de gases tóxicos e composição inflamável da mesma.
A localização exata das baterias e cablagens de alta tensão também deve ser bem assinalada, pelo que as folhas de segurança dos veículos também são fundamentais, sobretudo se houver necessidade de desencarceramento dos ocupantes.
No entanto, caso se depare ou esteja envolvido num acidente com um carro elétrico, deve ter em conta que é fundamental conhecer onde se encontra o interruptor de corte de energia para a bateria de tração no caso de o veículo não possuir, automaticamente, um sistema capaz de o fazer.
Em muitos casos, uma bateria danificada pode ser causadora de um curto-circuito, com um foco de ignição a pegar fogo ao lítio presente. É porém o aquecimento excessivo da bateria – usualmente, fruto de um qualquer dano anterior – que leva a um incêndio da bateria, tendo sido esse o caso, por exemplo, de um acidente com um Tesla Model X recentemente nos Estados Unidos.
Tenha-se em conta que as baterias dos automóveis estão usualmente situadas em local protegido contra impactos. Por uma questão de distribuição de peso e redução do centro de gravidade, as mesmas costumam estar localizadas no piso do veículo.
Caso os sensores do airbag detetem a sua ativação, será dado um sinal à bateria de tração para que esta seja isolada eletricamente, deixando de oferecer energia elétrica. O sistema é altamente isolado, não permitindo descargas.
Outro ponto a ter em conta diz respeito às equipas de emergência, que devem estar preparadas para acudir a um acidente com um carro elétrico, devendo ter o material específico e os conhecimentos necessários para debelar os incêndios, caso tal aconteça. Sobretudo, porque é esse o ponto que mais atenção e diferença requer: os incêndios causados pelas baterias de veículos elétricos são bastante diferentes dos causados por um veículo convencional a gasolina, por exemplo. Desde logo, pela localização mais escondida da bateria, mas também pela própria composição da mesma.

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Os veículos elétricos e híbridos estão cada vez mais na ordem do dia e vão ganhando importância no grande universo da mobilidade automóvel. Algumas marcas preveem vender apenas automóveis com algum tipo de eletrificação dentro em breve, respondendo dessa forma à cada vez maior procura por esta tecnologia, mesmo que os desafios à sua expansão continuem a ser muitos.

Sendo uma tecnologia relativamente recente – embora a mobilidade elétrica seja até bastante antiga, uma vez que já no início do século XX se chegaram a conceber veículos elétricos -, a mobilidade com origem na eletricidade é também sinónimo de algumas dúvidas, sobretudo em matéria de segurança.

Um dos temas que mais questões costuma levantar é o das colisões com violência, havendo dúvidas constantes sobre a segurança dos veículos na eventualidade de acidentes de viação. Neste artigo, tentamos dar a conhecer algumas das circunstâncias mais comuns em casos de acidentes rodoviários com veículos elétricos.

Não obstante, a grande maioria dos acidentes com veículos elétricos deve ser tratado com a mesma diligência dos veículos com motores de combustão interna: com tranquilidade e cortesia, chamando os serviços de emergência caso exista essa necessidade.