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10 carros normais que a Cosworth transformou em desportivos

FORD CORTINA LOTUS (1963): Especial de homologação para competição. A Cosworth criou uma dupla árvore de cames para o motor do Cortina 1500. A montagem do motor era feita na Lotus, que aumentou a cilindrada para 1600 cc e a potência subiu de 78 para 106 cv.
FORD ESCORT RS1600 (1970): Especial de homologação para competição. A Cosworth montou cabeças especiais no motor 1600 da Ford e instalou-o no compacto Escort. Com 1601 cc, podia ser aumentado para caber na classe até 2000 cc. A versão de estrada debitava 115 cv, mas em ralis ultrapassava os 240 cv. O motor especial ficou conhecido como série BDA.
CHEVROLET COSWORTH VEGA (1975): A pedido da GM, a Cosworth pegou no compacto mas pouco potente motor 2300 e fez uma versão especial do Chevrolet Vega, reduzindo a cilindrada para 2000 cc e montando uma cabeça de 16 válvulas. O carro ágil ficou mais competitivo com uma nova potência de 110 cv.
FORD CAPRI RS3100 (1974): A Ford aumentou a cilindrada do motor do Capri RS de 2600 para 3100 cc, e contratou a Cosworth para fazer preparações especiais, podendo correr na classe de competição até 3500 cc. A versão de série do motor V6 tinha árvore de cames e carburador de duplo, atingindo 150 cv, mas em competição atingia mais de 400 cv, com cabeça de 24 válvulas.
OPEL ASCONA 400 (1979): Este motor era uma confusão de peças, pegando no 2.0 OHV do Ascona e Manta como base, mas juntando-lhe partes do 2.3 Diesel do Rekord, mais resistentes. A Cosworth contribuiu ainda com uma cabeça de 16 válvulas e aumentou a cilindrada para 2400 cc. Assim, conseguiu aumentar a potência de 110 para 144 cv, sendo mais fácil de preparar para competição. O motor também foi usado no Opel Manta 400.
FORD SIERRA RS COSWORTH (1985): A Cosworth começou a trabalhar com turbos com a versão americana do Siera, o Merkur XR4ti. Na Europa, o 2.0 turbo foi o primeiro motor de estrada a bater a barreira dos 100 cv/litro, com 204 cv. Dois anos depois, surgiu uma versão especial de homologação, a RS500, que era quase inguiável com 225 cv, mas a versão de competição ultrapassava os 500 cv.
MERCEDES-BENZ 190E AMG (1984): O Mercedes 190 foi logo um sucesso, pelo que a marca alemã decidiu criar uma versão desportiva, com a sua associada AMG. A Cosworth preparou o motor 2.3 com uma cabeça de 16 válvulas, saltando dos 136 para os 185 cv. Em 1988, o motor foi aumentado para 2500 cc, e a potência subiu para 204 cv.
OPEL ASTRA GSI (1991): A Cosworth foi constratada pela Opel para fazer uma cabeça de 16 válvulas para a versão 2.0 do motor Ecotec. A potência saltou dos 115 para uns expressivos 150 cv, imbatível no segmento para a época, que lhe permitia ultrapassar os 210 km/h. Esta versão foi um sucesso, pelo que o motor foi instalado pouco depois no Vectra e no Calibra, onde ainda ganhou uma versão turbo de 204 cv.
FORD ESCORT RS COSWORTH (1992): Para fazer uma versão de ralis do Ford Escort, a marca americana montou a carroçaria do Escort no chassis do Sierra 4x4. E para criar o motor, quem mais podia ser senão a Cosworth? A associação Ford-Cosworth já era antiga e continuava a produzir sucesso. O motor do Sierra Cosworth já era uma boa base, mas o preparador britânico conseguiu fazer com que a potência subisse para 227 cv.
SUBARU IMPREZA CS400 (2011): Depois de várias trocas de donos, a ligação Ford-Cosworth foi deixada para trás e a Cosworth tornou-se uma firma de engenharia mais convencional. Em 2011, foi contratada pelo importador britânico da Subaru para fazer uma série especial de 75 unidades do Impreza WRX STI. O carro da Prodrive já era especial, mas a Cosworth conseguiu aumentar a potência do motor 2.0 turbo do carro de estrada de 300 para 400 cv, valor que antes só era possível em competição.

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A Cosworth é um nome famoso associado à competição automóvel. A firma de engenharia foi fundada por Mike Costin e Keith Duckworth em 1958, e começou por especializar-se em tuning de motores Ford, que eram usados em carros de estrada da Lotus, antiga empregadora dos dois engenheiros.

Em 1966, a ligação Ford-Cosworth foi estreitada com a criação do primeiro motor oficial da Ford para a Fórmula 1, o famoso Cosworth DFV. Vários carros de estrada da Ford usaram motores preparados pela Cosworth, mas várias outras marcas, da Opel à Mercedes, aproveitaram os conhecimentos da firma para criar modelos desportivos.