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10 supercarros esquecidos dos anos 90

Aston Martin V8 Vantage Le Mans: Esta série especial do Virage teve produção limitada em 40 unidades, em 1999, para festejar o 40º aniversário da vitória em Le Mans. O motor 5.3 V8 com compressor debitava 612 cv, suficiente para o levar aos 320 km/h, mesmo com um peso de quase duas toneladas.
Callaway C7-R: Esta marca especializava-se em tuning de Chevrolet Corvette, mas aqui fez um carro próprio. Apenas dois exemplares foram construídos em 1993, e usava a mecânica modificada do Corvette, com um motor 7.0 V8 de 650 cv, o que o deixava milhas à frente do rival Dodge Viper.
Cizeta Moroder V16T: Parece um Lamborghini, mas não é. A parecença vem de ter sido desenhado por Marcello Gandini. Tinha um motor de 6 litros e 16 cilindros, invulgar para a época, e debitava 520 cv, acelerando até aos 328 km/h. 20 exemplares foram construídos entre 1991 e 1995, apadrinhadas pelo músico Giorgio Moroder, mas este já se tinha desvinculado do projeto quando os carros foram entregues aos clientes.
Dauer 962 LM: Jochen Dauer foi um de dois pilotos que se propôs criar uma versão de estrada do famoso Porsche 962, carro que venceu as 24 Horas de Le Mans. Mesmo com as modificações para poder circular legalmente, o motor 3.0 biturbo ainda chegava aos 730 cv. A Porsche usou o carro como artimanha legal para ganhar Le Mans em 1994 com um protótipo 'mascarado' de GT.
Jaguar XJ220: Tom Walkinshaw, responsável pelo programa desportivo da Jaguar nos anos 80, construiu 271 unidades deste carro entre 1992 e 1994. Com motor V6 biturbo em posição central e carroçaria em alumínio, era muito diferente dos pergaminhos tradicionais da marca britânica. Os seus 549 cv levavam-no aos 350 km/h, que seriam controlados por tração às quatro rodas, ideia abandonada antes do XJ220 chegar à produção.
Lister Storm: Mais um nome ligado à Jaguar, Laurence Pierce tinha comprado a marca Lister nos anos 80 e fazia modificações aos modelos tradicionais da marca. O Storm foi o seu primeiro modelo próprio, usando uma versão modificada do Jaguar V12, com 7 litros e 546 cv, que na altura tornavam-no o carro de quatro lugares mais rápido do mundo, demorando 4,1 segundos dos 0 aos 100 km/h. Só quatro exemplares de estrada existem, todos os outros foram preparados para competição e chegaram a correr com as cores do clube de futebol Newcastle FC.
Marcos Mantara LM: Nos anos 90, o pequeno construtor britânico Marcos deixou de fazer kitcars e ameaçou as marcas tradicionais. Derivados do Mantara, os LM400 e LM500 tinha versões muito preparadas do motor Land Rover V8, com 5 litros e 340 cv para apenas 1100 kg de peso. Mas foi feito um único exemplar do LM600, com um Chevrolet V8 de mais de 500 cv, que hoje está na Holanda.
Nissan Skyline 400R: Nos anos 90, no Japão, ainda era proibido um carro ter mais de 280 cv... oficialmente. Uma exceção foi aberta para esta série especial do Nissan Skyline GT-R, conhecido pelos entusiastas como Godzilla. O seu motor 2.6 biturbo já era um preferido dos tuners, e a NISMo modificou-o para chegar aos 400 cv (oficiais). Com tração integral, amortecedores e travões modificados, já na altura era um rival de peso para o Porsche 911 Turbo.
Panoz Esperante GTR-1: Desenhado por Adrian Reynard, antigo projetista de F1, foi lançado em 1997 e rapidamente o apelidaram de Batmobile, graças à gigantesca entrada de ar. Esta servia para alimentar o motor 6.0 V8 derivado do Ford Mustang, cujo valor oficial de potência é desconhecido. Apenas dois exemplares de estrada foram construídos, para permitir a sua participação nas 24 Horas de Le Mans.
TVR Cerbera Speed 12: Foi o produto mais explosivo proposta pela indústria automóvel britânica independente, mas o seu desenvolvimento foi tão problemático que apenas um exemplar foi entregue ao seu proprietário. O Speed 12 tinha oficialmente 800 cv no seu motor 7.7 V12, mas na verdade o valor oficial é desconhecido, já que o motor rebentou o banco de potência na altura da medição. Diz-se que estava quase a chegar aos 1000 cv, sete anos antes do Bugatti Veyron.

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A década de 1990 foi marcada por um movimento estilístico individualista, em que cada um procurava ter uma imagem mais agressiva e mais chamativa do que as pessoas à sua volta. A indústria automóvel acompanhou esta tendência, e marcas como Porsche, Ferrari ou Lamborghini criaram supercarros à altura, batendo rapidamente as barreiras dos 500 e 600 cv. Mas como foi uma era individualista, muitas outras marcas achavam que eram capazes (e por vezes conseguiam) fazer modelos que deixavam os nomes tradicionais a comer pó. Estes são alguns supercarros que vale a pena relembrar.