O que é mais curioso é que nenhum destes carros era realmente um BMW. A marca de Munique tinha comprado a Glas, uma rival especializada em desportivas compactos, e o Frua GT foi equipado com o motor do BMW New Class 1600 TI (com 105 cv), redesenhado pelo designer italiano Pietro Frua (que já tinha concebido o modelo para a Glas) e relançado como BMW 1600 GT. Originalmente, o carro tinha sido vendido pela Glas como coupé e descapotável, mas a marca resolveu não transformar os dois protótipos descapotáveis num veículo de produção.
Um dos protótipos foi destruído num acidente pouco depois de sair da antiga fábrica da BMW em Dingolfing. O outro passou a ser o carro pessoal do acionista principal da marca na época, Herbert Quandt. Depois, passou pelas mãos de uma modelo, um empresário e do Centro de Engenharia da seguradora Allianz, onde foi encontrado. A fábrica de Dingolfing é agora o quartel-general da BMW Group Classic, e os responsáveis acharam boa ideia testar as capacidades dos seus novos aprendizes, todos nascidos muito depois do carro ter saído da fábrica. Os novos engenheiros aplicaram todo o seu engenho na restauração este exemplar único, que agora vai ficar na coleção privada da marca.
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