O Buick GNX é baseado num Buick Regal Grand National, a variante desportiva de uma típica berlina à americana, comprida e confortável, mas pesada e pouco ágil em curva. Para fazer o GNX, em 1987, a GM pediu ajuda à McLaren Performance Technologies, divisão americana que permaneceu independente depois da equipa de Fórmula 1 ter sido vendida a Ron Dennis e Mansour Ojjeh. Atualmente, ainda existe, mas foi integrada no grupo Linamar e dedica-se a engenharia fora da área automóvel.
A McLaren pegou no motor 3.8 V6 da Buick, que na versão turbo já debitava 235 cv, e instalou-lhe um turbo de grandes dimensões e uma nova intercooler, ambos feitos em cerâmica. Supostamente, a potência devia saltar para os 280 cv, mas o dinamómetro dizia que chegava aos 300, o que era raro na época. Isto deixou o Buick GNX com mais potência que o Chevrolet Corvette de série, que necessitava de um kit especial da Callaway para voltar a ser o carro mais potente da General Motors. A transmissão e a suspensão traseira foram reforçadas para lidar com a potência adicional, com um nível de aderência comparável ao de um supercarro da época.
A Buick construiu apenas 547 unidades do GNX, tornando-o raro e alvo de cobiça por colecionadores, e a pintura preta contribuiu para o ar de mistério. Se o Pontiac Firebird Trans-Am era o KITT da série “O Justiceiro”, então o GNX ficou conhecido como “o carro do Darth Vader”, pois foi lançado quando “O Regresso de Jedi”, último filme da trilogia original da Guerra das Estrelas estava no cinema.
Percorra a galeria de imagens acima clicando sobre as setas.