Para que a rede elétrica espanhola funcione unicamente com fontes renováveis, o governo vai financiar a instalação de uma rede de 3000 MW de produção energética com base em turbinas eólicas e painéis solares. Também vai deixar de atribuir contratos para exploração petrolífera ou mineração de carvão e contribuir com 20 por cento do orçamento de estado para medidas que combatam as alterações climáticas.
Para ajudar os vários setores da indústria energética a adaptarem-se à nova realidade, vai haver financiamento para a requalificação de trabalhadores de modo a poderem trabalhar na indústria de renováveis ou de restauro ambiental, aproveitando o dinheiro cobrado pela venda de emissões. Também foi abandonada a ideia de cobrar um imposto pela produção energética em instalações caseiras de painéis solares.
O plano do governo espanhol não será deixado para a última hora. A lei já vai obrigar a utilizar 35 por cento de energias renováveis para a produção de eletricidade até 2030. Ao atingir um terço de produção, será mais fácil acelerar a instalação destas fontes energéticas e a sua aceitação pelo público. Novos edifícios usados pela função pública, mesmo em aluguer, terão que ter impacto ambiental zero em termos de eficiência energética.
