O mais recente motor V12 atmosférico foi aplicado no 812 Superfast, mas foi visto por muitos como o derradeiro fôlego de uma mecânica que se apresta a entrar em confronto com a nova era em que as exigências ambientais se tornam cada vez mais restritivas para emoções como as de um V12. No entanto, em declarações ao Top Gear, o diretor técnico Michael Leiters, declarou que os V12 e, para mais, atmosféricos são uma identidade por que vale a pena lutar.
“Se queremos maximizar os benefícios de uma motorização eletrificada, é preciso fazê-lo no âmbito do downsizing, caso contrário, não faz sentido. Um V12 atmosférico não é um motor de capacidade reduzida e, para mim, não faz sentido como híbrido”, é citado. Uma afirmação curiosa quando o último hiperdesportivo lançado pela marca, em 2013, o LaFerrari, era já um híbrido de 963 CV vom um V12 associado a um motor elétrico.
Contudo, Leiters faz uma distinção: “O LaFerrari foi uma hibridação para a performance. No futuro, estamos a ser forçados a ter em conta as emissões e se queremos mesmo utilizar o benefício [da redução] do CO2, temos de fazer um ‘downsize’”, explica, assegurando que “vamos lutar pelo V12, é claro. Vamos fazer tudo o que nos seja possível para o manter uma vez que é central na nossa marca. Mas uma real hibridação do V12? Não o vejo”.
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