Recorrendo a um motor 1.6 GDi de 105 CV associado a um motor elétrico íman de síncrono permanente de 61 CV, a potência combinada é de 141 CV e o binário atinge os 265 Nm às 2330 rpm. Com uma bateria de iões de lítio de 8.9 kWh e 360V, a carrinha Ceed disponibiliza uma autonomia em modo elétrico de 60 quilómetros, atingindo uma velocidade máxima de 120 km/h sem emissões. O sistema motriz está associado a uma caixa automática de dupla embraiagem de seis velocidades (6DCT).
A capacidade da bagageira é de 437 litros, o que é significativamente inferior à das versões a gasolina ou Diesel, que é de 625 litros.
A aceleração dos zero aos 100 km/h cumpre-se em 10,8 segundos, para uma velocidade máxima de 171 km/h. Por outro lado, os consumos saem beneficiados com esta configuração híbrida de ligar à tomada, com um consumo médio WLTP de apenas 1,3 l/100 km para emissões de CO2 de 29 g/km. O consumo elétrico é de 13,9 kWh/100 km.
Empresas são alvo
Como sucede com tantos outros rivais híbridos, o grande objetivo da Kia é colocar a carrinha Ceed no espetro de opções para as empresas. Com um preço a particulares de 41.158€, beneficia de uma campanha para estes (sem despesas e ecotaxas) que se fixa nos 36.090€, mas a marca sul-coreana olha para as empresas com especial atenção,com um preço de lançamento para estes, ficando a 27.490€ (+IVA), permitindo a estas empresas o enquadramento dos 5% de taxa de Tributação Autónoma. Este preço para empresas inclui despesas de transporte e legalização e pintura metalizada.A Kia aponta ainda os muitos benefícios fiscais da Mobilidade Verde para os PHEV, que passam, em relação ao IVA, a possibilidade de dedução de 100% incorrido com a aquisição ou locação de viaturas elétricas ou híbridas Plug-in (quando o custo de aquisição não ultrapasse os 62.500€ ou 50.000€, respetivamente) ou a possibilidade de dedução de 100% do IVA respeitante à aquisição de eletricidade para carregamento de viaturas elétricas.
Em relação ao ISV, os híbridos Plug-in pagam 25% que resultar da aplicação das taxas normais do imposto, enquanto no IUC a redução faz-se por via da aplicação de um escalão de emissões de CO2 inferior. Além disso, em relação ao IRC, as viaturas PJEV beneficiam de uma redução das taxas de tributação autónoma (variando a redução em função do escalão/valor de aquisição da viatura).
De acordo com o novo OE2020 as taxas a pagar de TA aplicam-se agora a escalões de custo de aquisição mais alargados: até 27.499€, pagam uma taxa TA de 5%, entre os 27.500€ e 34.999€ pagam uma taxa TA de 10% e, com um custo de aquisição igual ou superior a 35.500€ pagam uma taxa TA de 17,5%.
Percorra a galeria de imagens acima clicando sobre as setas.
