Com uma área de exposição de 385 metros quadrados e cerca de 400 metros quadrados de oficina, o novo espaço reflete a identidade corporativa global da Lamborghini, associando a história e tradição da marca de Sant’Agata Bolognese à mais moderna e luxuosa montra de retalho.
Com este novo espaço comercial e técnico, mas também de acessórios, a marca pretende reforçar a sua posição no segmento de luxo, com Miguel Costa, diretor-geral das marcas de luxo da SIVA, a apontar mesmo para um aumento para as 30 unidades anuais.
Na apresentação do espaço, Andrea Baldi, CEO da Lamborghini para a região EMEA, destacou a aposta que foi feita no mercado nacional, com um espaço que pretende repercutir a excelência e paixão da marca italiana, além de demonstrar também a paixão pelos clientes que procuram emoções fortes.
Apontando que 2020 foi um ano de recordes para a Lamborghini a nível global, Baldi recordou que a marca “não vai procurar volume de vendas, mas sim uma boa posição comercial”. Neste ponto, destacou que “a Lamborghini foi, no ano passado, a marca mais rentável no Grupo Volkswagen”.
Inaugurado este espaço na região de Lisboa (contíguo a um espaço idêntico da Bentley), será por enquanto o único no país, com Andrea Baldi a explicar que os números e a dimensão geográfica de Portugal não justificam um outro espaço, por exemplo, no Porto.“Os números no mercado português são muito limitados para pensar em dois espaços. Se pensarmos no investimento que tem de ser feito e na formação especializada necessária para cada um deles, pensamos que não há caso de negócio para um outro concessionário. No futuro, podemos mudar de acordo com os números do mercado, mas por enquanto esta é a solução ideal. Além disso, a maior parte dos nossos clientes está pela zona de Lisboa, pelo que podemos cobrir todo o mercado com um único concessionário”, afirmou Baldi.
Híbridos são chave
Com o mercado a enveredar de forma massifica por algum tipo de eletrificação, o responsável italiano concedeu que a “palavra-chave para uma marca como a Lamborghini é a hibridação” dos seus desportivos.
“Será cada vez mais forte, é verdade, mas nós não temos de ser como as marcas generalistas que têm de recorrer à eletrificação de forma tão acelerada. Temos uma grande componente emocional e temos de pensar como manter a marca com uma dimensão emocional, por exemplo, ao nível da sonoridade. O mesmo se aplica às tecnologias autónomas. Temos de pensar como manter a emoção de conduzir um Lamborghini”, afirmou, garantindo ainda que, neste âmbito, “o V12 atmosférico para os topos de gama é a solução mais adequada para nós”. Baldi concedeu ainda que este tipo de mecânicas atmosféricas, uma tradição entre os puristas da Lamborghini, “vai continuar a ser utilizada enquanto for possível pelos regulamentos”.
Sem divulgar outras novidades em concreto, o italiano adiantou que “haverá uma surpresa até final do ano” e que o Urus, atendendo ao ciclo de vida de oito a dez anos para os modelos do ‘Touro’, deverá ser agraciado com outras versões mais extremas, mesmo que tenha preferido não confirmar a existência de tais versões.
Espaço único
No novo concessionário da Lamborghini, além da gama, há ainda destaque para para a coleção de acessórios Collezione Automobile Lamborghini e para a área de personalização no estúdio Ad Personam, no qual os clientes poderão selecionar o seu modelo personalizado com vasta paleta de opções de cores, peles e outros materiais. A atenção a este departamento fica patente pelo facto de apresentar cerca de 300 cores exteriores e combinações interiores praticamente ilimitadas.
Concessionária da marca desde 2002, a Lamborghini Lisboa contou com um aumento de vendas substancial em 2019, com 26 automóveis vendidos, num aumento de 171% face ao ano precedente.
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