De acordo com dados avançados pela JATO Dynamics, a média dos 23 mercados europeus com registos ainda no ciclo de medições NEDC totalizou 121.8 g/km de CO2, ou seja, mais 1.3 g/km, naquela que é a terceira subida consecutiva, apesar do aumento de vendas dos veículos eletrificados. Ainda assim, o aumento de 2018 para 2019 foi inferior ao do exercício precedente, que foi de 2.4 g/km.
“Como esperado, a combinação de menores registos de Diesel e de mais SUV continuaram a ter um impacto nas emissões. Não antecipamos qualquer mudança nesta tendência a médio-prazo, na verdade, estes resultados reforçam a necessidade de a indústria adotas veículos elétricos a ritmo rápido para atingir as metas de emissões”, explica Felipe Munoz, analista global da JATO Dynamics,
Além disso, quatro dos cinco maiores mercados europeus apresentaram uma média de emissões maior em 2019 do que em 2018, nomeadamente na Alemanha, Grã-Bretanha, Itália e Espanha. Uma das causas, explica a JATO Dynamics, foi a implementação de medidas cada vez mais restritivas face ao Diesel, menos poluentes em termos de emissões de CO2, levando as pessoas a fugirem para os motores a gasolina, o que causou um aumento no valor médio das emissões na grande parte dos mercados.
A média de emissões de CO2 da União Europeia a 18 (integrando ainda a Grã-Bretanha) foi de 122.2 g/km, descendo ligeiramente para 122.0 g/km nos dados da União Europeia a 21 países. Aglomerando os 23 mercados analisados da Europa, num misto de registos NEDC (94% do total) e WLTP, a média total foi de 121.8 g/km, distanciando-se um pouco mais do valor mínimo alcançado em 2016, que foi de 117.8 g/km de CO2.