A polícia britânica revelou um vídeo que pretende servir de exemplo para prevenir ideias semelhantes. Um BMW M3 Touring concebido a partir de peças de outras unidades roubadas foi destruído pelas autoridades britânicas, que investigou o caso ao longo de alguns meses.

A polícia de West Midlands começou a investigar o caso depois de reparar que o registo desta carrinha com motor turbodiesel de 2.0 litros não batia certo com o motor do M3, que na geração anterior não teve qualquer variante mais familiar. Com efeito, o modelo que a polícia conseguiu apanhar e, posteriormente, destruir, era composto por componentes de quatro outros BMW, sendo que além do motor, também as carroçarias de outros dois Série 3 Touring foram usadas para conceber a deste M3 especial, cuja pintura verde brilhante não escapava à atenção.

Depois de pararem o carro e de confirmarem que o motor não era o mesmo do registo, entrou em cena o departamento de investigação de automóveis roubados, que chegaram à conclusão que este M3 Touring tinha na sua composição partes de quatro outros carros, incluindo de duas berlinas M3 que tinham sido roubadas.

No vídeo, Mark Silvester, diretor do departamento de prevenção de crime organizado, aconselha todos os compradores de carros em segunda mão a analisarem o passado dos carros em que estão interessados “pois poderão estar a comprar automóveis roubados ou com peças roubadas” e deixa o aviso que se descobrirem mais casos semelhantes “os carros poderão acabar assim”.

Antes de serem destruídos, os carros têm todos os seus elementos poluidores retirados, seguindo depois para a trituradora.