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Os carros que vão marcar 2018

Alpine A110: O regresso da Alpine enquanto marca isolada far-se-á com o A110, que recupera o espírito do modelo coupé original. A sua chegada ao mercado está prevista para o final do primeiro semestre, contando com o mesmo motor do próximo Mégane R.S., ou seja, um bloco 1.8 turbo com potência na ordem dos 250 CV. Baixo peso, tração traseira e promessa de condução divertida fazem parte do pacote em preparação pela marca do Grupo Renault.
Renault Mégane R.S.: O regresso de um ícone que pretende batalhar pela supremacia no ultra-concorrido segmento dos familiares compactos desportivos de tração dianteira. Esta terceira geração do icónico modelo e também a mais potente terá um novo motor turbo de injeção direta de 1.8 litros e 280 CV de potência para um binário de 390 Nm. A versão ‘Trophy’ terá 300 CV. Destaque, ainda, para o sistema de quatro rodas direcionais 4CONTROL. Chega no final do primeiro quadrimestre.
Honda CR-V: A marca japonesa começa também a preparar a sua aposta nos híbridos e, depois de alguns anos sem nenhuma opção do género, o regresso à propulsão híbrida far-se-á com o CR-V. De fora dos planos fica a versão Diesel, optando-se por motor a gasolina 1.5 Turbo e outra variante híbrida. Assim, terá um novo sistema Multi Mode Drive (i-MMD), que incorpora um motor elétrico, um motor 2.0 i-VTEC de quatro cilindros a gasolina Atkinson para propulsão e geração de energia elétrica e um motor-gerador de energia elétrica separado. Deverá chegar em meados de 2018.
Hyundai i30 Fastback: Uma versão alongada e pouco usual para um modelo de segmento C. O visual forte diferencia-se em grande parte pela alteração das proporções, desde logo ao nível do capot, mas sobretudo pela silhueta com as típicas proporções dinâmicas de um coupé desportivo. A altura do tejadilho foi reduzida em cerca de 25 milímetros quando comparado com o i30 de 5 portas, tendo chassis rebaixado 5 mm e rigidez da suspensão aumentada em 15%, o que proporciona uma experiência de condução mais dinâmica e ágil mantendo o nível de conforto. Disponível com motor turbo de 4 cilindros a gasolina 1.4 T-GDi com 140 CV ou o motor turbo de 3 cilindros 1.0 T-GDi com 120 CV, este último disponível com caixa manual de 6 velocidades. Depois, chegarão versões 1.6 Diesel disponível com 110 e 136 CV. A sua chegada ao mercado está prevista para o primeiro trimestre de 2018.
Volvo XC40: Compacto, mas também altamente funcional em virtude das suas diversas soluções de arrumação, o XC40 estará disponível com quatro versões de motorizações, duas Diesel e duas a gasolina e com opções de caixa diferenciadas – manual de seis velocidades ou automática de oito. O nível de equipamento varia entre as versões Momentum e R-Design disponíveis em qualquer uma das motorizações. A gama a gasolina inicia-se com o T3 de 152 CV associado a caixa manual de seis velocidades com um custo de 36.639€, ao passo que a respetiva variante Diesel tem um custo de 39.956€, sendo esta a D3 de 150 CV com caixa manual de seis velocidades (também estará disponível com caixa Geartronic).
Mercedes-Benz S Cabrio/Coupé: Acompanhando a atualização da berlina S, as versões descapotável (cabrio) e coupé do navio-almirante da marca de Estugarda também terão novidades. O coupé começa as suas entregas já em janeiro, ao passo que o renovado cabriolet só chegará ao mercado em abril, dispondo das mesmas novidades da berlina, mais concretamente ao nível das tecnologias de assistência à condução, além dos novos conceitos de instrumentação 'wide' com dois ecrãs de 12.3 polegadas (um deles para o renovado sistema de infoentretenimento) e o sistema de ambiente ENERGIZING para viagens relaxadas. Em exclusivo para os modelos S de duas portas, ambos terão a nova tecnologia OLED para a iluminação traseira. Um dos pontos altos é também a evolução do motor V8 bi-turbo do S 560 4 Matic Coupé e do S 560 Cabrio.
Honda Jazz: Além das atualizações no design exterior e no interior, o novo Honda Jazz contará com um motor a gasolina i-VTEC de 130 CV, que estará associado a uma nova versão denominada Dynamic, que inclui um divisor dianteiro mais fino abaixo da grelha inferior e um difusor triplo no para-choques traseiro – ambos delimitados por uma linha vermelha que acentua o look mais desportivo. Chega ao mercado no primeiro trimestre.
Toyota Land Cruiser: A marca nipónica faz uma afirmação arrojada para este seu novo Land Cruiser, ao referir que é o modelo que “aonde quer que queira ir” é capaz de o “levar até lá. O aspeto do novo Land Cruiser permanece robusto: o comprimento total aumentou 60 mm para 4.840 mm (4.565 mm para a versão de três portas). No interior, apresenta comandos ergonomicamente otimizados e funcionalmente agrupados, sobressaindo o novo design de painel de bordo com o sistema multimédia Toyota Touch 2 de 8” com sistema Go, mostradores Optitron e um ecrã multi-informação de 4.2″. O novo Land Cruiser é alimentado por um motor turbodiesel 2.8 D-4D de 177 CV acoplado a caixa automática de 6 velocidades.
Suzuki Swift Sport: Recorrendo à já interessante base do novo Swift, que faz uso de uma plataforma HearTec de baixo peso (que é também mais rígida), o novo desportivo compacto da marca japonesa recorre agora a um motor de 1.4 litros BoosterJet de 140 CV e 230 Nm de binário, aliado a uma caixa manual de seis velocidades trabalhada para manuseamento mais aperfeiçoado. Tudo isto num conjunto que tem apenas 970 kg de peso de base (menos 80 kg do que o modelo de geração anterior), havendo ainda que mencionar diversas modificações técnicas. Entre essas, destaque para a suspensão dianteira com amortecedores da Monroe e barras estabilizadoras de maior diâmetro prometem um comportamento mais preciso.
Lexus LS 500h: Concebido como o novo topo de gama global da marca Lexus, o LS tem um papel relevante, sobretudo ao representar a filosofia Omotenashi, que expressa o sentido único da hospitalidade japonesa. Assim, materiais de ótima qualidade, bancos dianteiros e traseiros com múltiplas regulações elétricas, além de funções de aquecimento, de ventilação e de massagem e uma configuração opcional do espaço traseiro que oferece uma extensão para pernas (banco otomano). Disponível apenas em versão híbrida, conta com sistema de propulsão que usa um motor V6 de 3.5 litros Dual VVT-i a gasolina e dois motores elétricos que, cumulativamente, produzem uma potência máxima do sistema de 354 CV. Chega em janeiro ou fevereiro ao nosso mercado.
Opel Grandland X: Com lançamento esperado para o início de 2018, o novo Opel Grandland X está idealizado para quem procura um estilo de vida ativo, moderno e urbano, mas com intenções de se aventurar ‘aqui e ali’ por maus caminhos. Nesse sentido, no da aventura, a Opel dotou este o Grandland X de sistema IntelliGrip, que oferece cinco modos de funcionamento – Normal/Estrada, Neve, Lama, Areia e ESP OFF – e que permite a distribuição do binário de forma otimizada pelas rodas motrizes (dianteiras). No lançamento, dois motores (duplicada pelo facto da oferta de caixas manual e automática de seis velocidades em cada caso) que assentam no bloco 1.2 Turbo a gasolina de três cilindros com 130 CV de potência e 230 Nm de binário e no 1.6 Diesel de 120 CV e 300 Nm.
Mercedes-Benz CLS: Sinónimo de luxo e requinte, o CLS trouxe uma nova abordagem para o muito comum formato da berlina quando a primeira geração surgiu no mercado, em 2003. Agora, com a nova geração deste modelo, que chega na primavera, o estilo é renovado sem perder o toque de desportividade que marcou a sua chegada ao mercado. Por dentro, mantém-se a tónica no requinte e qualidade de vida a bordo, apostando também no esquema de duplo ecrã de alta resolução (ambos de 12.3 polegadas), que tem vindo a cruzar as diversas gamas da Mercedes-Benz. No lançamento de mercado estarão disponíveis três modelos equipados com motor de seis cilindros, a começar pelo 350 d 4Matic, com 286 CV e 600 Nm de binário, passando pelo 400 d 4Matic de 340 CV e 700 Nm e terminando no 450 4Matic de 367 CV.
Mercedes-AMG GT: Para concorrer com o Porsche Panamera, a Mercedes-AMG está a trabalhar numa berlina desportiva de quatro portas que terá um estatuto único na gama desta submarca alemã. O seu estilo será semelhante ao do GT Concept que foi revelado este ano, mas a sua funcionalidade será melhorada e aprimorada para poder albergar quatro passageiros em formato 2+2. A gama deverá recorrer ao versátil motor V8 de 4.0 litros que a AMG utiliza em muitos dos seus modelos atuais, havendo também uma possibilidade muito forte de surgir com uma motorização híbrida para ir em linha com a denominação EQ Power+ que é utilizada nos monolugares de Fórmula 1 e, muito previsivelmente, nos de Fórmula E a partir de 2019.
Honda Civic Diesel: A gama Civic recebe duas novidades, uma mais relevante do que a outra. Assim, destaque para a chegada da versão Diesel com o motor 1.6 i-DTEC de 120 CV e ligeiras melhorias para maior eficiência. Se a potência é a mesma do motor anterior, o valor do binário também não se alterou, com este motor a produzir 300 Nm às 2000 rpm, levando o Civic a acelerar dos 0 aos 100 km/h em 10,4 segundos. Este novo motor é um dos primeiros a ser ensaiado já ao abrigo do novo ciclo de testes WLTP, mais aproximados da realidade do que o anterior NEDC, apresentando um consumo médio de 3,7 l/100 km e emissões de 99 g/km de CO2.
Honda Civic Sedan: Por outro lado, a variante de três volumes, muito popular nos EUA, também irá chegar a Portugal no primeiro trimestre, alargando as escolhas para os clientes nacionais. Apenas terá motor 1.5 Turbo de 182 CV, deixando de parte o motor 1.0 de três cilindros e o apetecível Diesel...
Mercedes-Benz Classe G: O jipe de carácter mais radical entre os Premium também terá uma nova geração. Chegará ao mercado europeu em maio e trará mais conforto e requinte a bordo, mas sem lhe retirar o estilo tão peculiar e a funcionalidade que lhe é típica.
Volkswagen up! GTI: A ideia da Volkswagen é recuperar o espírito do primeiro Golf GTI, ou seja, baixo peso e potência ajustada para um comportamento desportivo de eleição, até porque este novo up! GTI terá 115 CV e 200 Nm de binário extraídos a partir do motor 1.0 TSI, enquanto o clássico Golf GTI MK1 apresentado em 1976 contava apenas com 110 CV. O peso, apesar do maior número de airbags e da maior utilização de aços de ultra-elevada resistência, é de 997 kg, cumprindo a aceleração dos 0 aos 100 km/h em apenas 8,8 segundos. A velocidade máxima está cifrada nos 197 km/h. Chegará até nós no primeiro trimestre de 2018.
Volkswagen T-Cross: A Volkswagen vai começar a despejar o seu armamento na 'guerra' dos SUV e prepara a chegada de mais um SUV de pequenas dimensões para juntar ao T-ROC, que entretanto já se pode encontrar nas nossas estradas. Este novo modelo irá recorrer à plataforma do Polo, ou seja, a MQB A0, retirando-lhe também alguma inspiração, mas redesenhada para ser mais irreverente, um critério fundamental neste segmento. Terá também uma gama de motores idêntica à do seu 'irmão', com motores TSI de 1.0 litro no início da oferta e, também, os obrigatórios Diesel. Pouco mais se sabe neste momento, nem existem imagens, embora seja de esperar que uma variante 'targa' como o concept T-Cross Breeze esteja fora de questão. Uma pena... Resta esperar por setembro, que deverá ser o momento indicado para revelar este novo SUV.
Mitsubishi Eclipse Cross: Mais um SUV para a contenda, desta feita da marca dos três diamantes. O nome é recuperado de um coupé que deixou muitas saudades, convertendo-se agora no Eclipse Cross, que se junta ao ASX e ao Outlander no conjunto de SUV. Dispõe de um motor a gasolina MIVEC 1.5 turbo de 163 CV de potência e 250 Nm de binário, sendo preciso esperar até ao final de 2018 por uma versão Diesel com base no 2.2 de 150 CV. Uma variante Plug-in híbrida chegará mais tarde. Chega em abril.
Porsche Cayenne: Modelo que ajudou a Porsche a reposicionar as suas contas no 'verde' (e com folga...), o Cayenne surge em 2018 com uma renovação completa, assente na plataforma MLB do Grupo Volkswagen, dispondo de tecnologias inovadoras, como o sistema Porsche 4D Chassis Control, que analisa e otimiza em tempo real o modo de condução. Além disso, conta com eixo traseiro direcional e novas opções de conectividade. Quanto a motores, no lançamento, apenas duas opções: a base com motor de 3.0 litros de 340 CV e 450 Nm de binário e a S, com motor V6 de 2.9 litros bi-turbo capaz de debitar 440 CV e 550 Nm de binário.
Opel Insignia GSi: O modelo chegará ao mercado no próximo mês de março, com os clientes a poderem optar entre as carroçarias sedan (Grand Sport) ou carrinha (Sports Tourer), bem como dois motores: 2.0 Turbo a gasolina de 260 CV e 400 Nm (55.680€, valor que ascende aos 57.030€ na carrinha) e 2.0 BiTurbo Diesel com 210 CV e 480 Nm (com preços de 66.630€ na berlina e de 67. 680€ na carrinha). Além das pequenas e discretas variações na imagem, existem muitas novidades em termos mecânicos para distinguir o Insignia GSi: afinação distinta do controlo de amortecimento FlexRide, suspensão com novas molas (que reduzem a distância ao solo em 10 mm), tração integral Twinster com a vetorização de binário independente para cada roda e sistema de travagem fornecido pela Brembo.
Mercedes-Benz Classe C: Um dos pilares da marca está na família Classe C, que no verão irá surgir com uma atualização de meio de ciclo bastante profunda. A marca pretende manter o seu C a par com os rivais e uma das novidades será no capítulo tecnológico, devendo abarcar todas as melhorias que já se viram noutras gamas, como no caso dos Classe E (por exemplo no caso da conectividade e da instrumentação 'wide' de ecrãs duplos de 12.3 polegadas. A renovação vai ser comum a todos os modelos, da berlina ao cabrio, devendo também primar pelo adeus ao motor de 2.1 litros em favor do novo 2.0 Diesel que se estreou no no ano passado.
Mercedes-Benz GLE: Um dos modelos que também irá surgir totalmente renovado será o GLE, adotando um visual algo mais desportivo, mas com a mesma filosofia tecnológica do Classe E. Os sistemas de assistência, motores de nova geração e funcionalidade acrescida serão características deste novo SUV, que irá surgir no mercado no final do ano.
Nissan Leaf: Modelo totalmente novo, o Leaf de segunda geração conta com maior autonomia (378 quilómetros no ciclo NEDC), desenho mais dinâmico (destacando-se as duas cores contrastantes da carroçaria) e os sistemas de conectividade e de assistência à condução ProPilot (conjunto de tecnologias de condução autónoma que, numa primeira geração, terá a capacidade para gerir a condução em fila única no para-arranca em condições de engarrafamento nas autoestradas). Dispõe de uma unidade melhorada de 110 kW (150 CV), o que associado ao binário de 320 Nm promete oferecer uma condução animada e bastante agradável. Na primavera de 2019 chegará uma outra versão elétrica mais potente e com maior capacidade da bateria, o que lhe dará igualmente mais autonomia. Os preços arrancam nos 31.800€.
Lamborghini Urus: Este Lamborghini traz consigo uma premissa inédita para quem pretende a derradeira experiência de velocidade fora do asfalto: com um motor V8 bi-turbo de 4.0 litros capaz de debitar 641 CV de potência e 850 Nm, as suas prestações estão em linha com aquilo que se poderia esperar de um ‘lambo’. A aceleração dos 0 aos 100 km/h cumpre-se em 3,6 segundos e os 200 km/h são batidos em meros 12,8 segundos. Quanto à velocidade máxima, está cifrada nos 305 km/h. Modos dedicados para condução fora de estrada – como para a areia e neve – mostram que o Urus é mesmo para todos os terrenos.
Lamborghini Aventador S Roadster: Excelências nas prestações sem tejadilho. Eis a premissa do novo Aventador S, versão descapotável deste desportivo que mantém bem vivo o legado dos motores V12 de Sant’Agata Bolognese. Com 6.5 litros, este bloco atmosférico debita 740 CV de potência e 690 Nm de binário. Face a isso, a aceleração dos 0 aos 100 km/h cumpre-se em 3,0 segundos e atinge os 350 km/h de velocidade máxima. A secção traseira conta com um profundo trabalho de engenharia, embora a diferença de peso em relação ao coupé não supere os 50 kg (total de 1625 kg), uma vez que os painéis do tejadilho retrátil são produzidos em carbono. Chega em fevereiro.
Mercedes-Benz Classe A: O importante compacto premium da marca alemã será revelado no início de fevereiro e chegará ao mercado nacional pouco depois. Com um desenho evolutivo, o novo Classe A fará gala de mais espaço a bordo, assim melhorando a funcionalidade face ao seu antecessor. Mais tecnologia de conectividade e de segurança e uma série de motores de última geração farão parte da lista de atributos do novo Classe A, que também terá dinâmica melhorada. A versão de três volumes Limousine também será uma verdade, não substituindo a CLA. Espera-se esta última para o final do ano, ao contrário do compacto de cinco portas, que virá no final do primeiro trimestre.
Jaguar E-Pace: Mais um SUV Premium que se junta a um outro já apresentado pela marca britânica, o F-Pace. O novo modelo da Jaguar recorre a uma estrutura bastante avançada em alumínio para conter o peso e melhorar a eficiência, surgindo com motores de potências entre os 150 CV e os 300 CV e muitas tecnologias de vanguarda.
Jaguar I-Pace: A marca do grupo Jaguar Land Rover está a levar bastante a sério a entrada no universo da eletrificação e terá no I-Pace a sua proposta de luxo. Com um motor que se prevê potente e eficiente, estrutura com recurso a alumínio e elevada versatilidade interior, o novo SUV elétrico promete prestações também muito fortes. A potência deverá rondar os 400 CV, potendo cumprir cerca de 500 quilómetros com um único carregamento devido a um pack de baterias de 90 kWh.
Ford Focus: Visual tipicamente Ford, mas que evolui em muitos aspetos. Um dos pontos muitos melhorados deste novo compacto é o espaço a bordo, que será ampliado, o mesmo sucedendo com o equipamento, com destaque para mais funcionalidades tecnológicas. Tal como sucede em modelos como o Fiesta, prevê-se a chegada de uma versão de topo Vignale, pautada pelos atributos mais requintados em termos estéticos e de equipamento, bem como a continuidade da versão ST de âmbito mais desportivo (embora abaixo do RS). Uma variante Active, com altura ao solo mais elevada e proteções inferiores da carroçaria também estará em equação pela marca norte-americana, que contará uma vez mais com os premiados motores EcoBoost de três cilindros na vertente a gasolina e com os Diesel de 1.5 e 2.0 litros uma vez mais a pautarem o leque de escolhas a gasóleo.
Ferrari Portofino: O novo 'Cavallino' replica muitas das linhas que se podem encontrar no GTC4Lusso e 812 Superfast, surgindo no mesmo formato de cabrio 2+2 com tejadilho rígido-retrátil do California T. O interior, pautado pelo requinte, conta igualmente com alguns detalhes inspirados nos seus ‘irmãos maiores’, como o volante, que é o mesmo dos 812 e GTC4Lusso, retirando ainda deste último o sistema de infoentretenimento. Mas é o motor que é o ‘coração’ de qualquer Ferrari e no caso do Portofino encontra-se uma agora conhecida unidade V8 bi-turbo de 3.9 litros de 600 CV de potência e 760 Nm de binário. A aceleração dos 0 aos 100 km/h cumpre-se em 3,5 segundos e a velocidade máxima está cifrada num patamar acima dos 320 km/h.
Toyota Supra: Numa base desenvolvida em parceria com o BMW Z4, o novo Supra promete recolocar a Toyota no segmento dos coupés de aptidões desportivas, estando a ser desenvolvido de forma intensiva no circuito de Nürburgring. Prometendo baixo peso e eficácia, há indicações de que este modelo está a recolher os ensinamentos da tecnologia híbrida para uma variante deste tipo, mas no lançamento espera-se que surja com um motor a gasolina de altas prestações.
DS7 Crossback: Para primeira aposta da DS enquanto marca isolada, o segmento da moda, o dos SUV. Exteriormente, linhas robustas e bem modeladas, com destaque para a grande grelha dianteira ladeada pelos faróis com tecnologia DS Active LED Vision com módulos sequenciais que incrementam a visibilidade e o espírito ‘avant-garde’ da marca. No interior, muitos pormenores de requinte e elevada atenção ao detalhe traduzem uma experiência muito sensorial a bordo. A gama de motores terá versões de elevada eficiência no lançamento: uma Diesel na forma do 1.5 BlueHDi de 130 CV com caixa manual de seis velocidades e uma a gasolina na forma do 1.6 PureTech de 180 CV, este já associado à nova caixa automática de oito velocidades (EAT8). À venda no primeiro trimestre.
BMW X2: Visual desportivo em formato SUV marca a entrada em cena num novo nicho para a BMW. Este modelo irá surgir com versões de tração integral e alguma partilha de componentes com o X1, dispondo, por exemplo, de uma altura ao solo inferior em 7 cm face a esse. Na fase de lançamento, terá versões a gasolina sDrive 20i (192 CV) e Diesel 20d XDrive (190 CV) e 25d XDrive (231 CV). O lançamento está previsto para o final do primeiro trimestre de 2018.
Alfa Romeo Stelvio Quadrifoglio: A variante desportiva do SUV italiano prepara-se para chegar em 2018 com o mesmo motor V6 bi-turbo de 2.9 litros que equipa o Giulia, capaz de debitar 510 CV de potência. Com tração integral e muito tempo passado no circuito de Nürburgring em testes, promete comportamento desportivo e uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em menos de quatro segundos. Chega no início de 2018. Preços a começar nos 115.000€.
Renault Kadjar: O SUV médio da marca francesa, que em Portugal apenas começou a ser comercializado mais de um ano depois de noutros pontos da Europa (devido ao trabalho da equipa da Renault Sport para adaptar este modelo para o esquema de portagens nacional...). Assim, no final de 2018, o Kadjar irá receber uma atualização de meio de ciclo, devendo incidir particularmente no interior para o colocar mais atual. Na foto, o atual modelo.
Audi A1: O mais compacto dos modelos da marca de Ingolstadt tem lançamento agendado para o último trimestre de 2018, recorrendo à mesma plataforma de Volkswagen Polo e companhia, ou seja, a MQB. Terá um ligeiro aumento de dimensões e uma série de novas tecnologias para se destacar no segmento dos utilitários Premium. A gama de motores não deverá diferir em muito daquela que é oferecida no Polo ou no SEAT Ibiza, o mesmo é dizer que terá motores TSI de 1.0 litro e de 1.5 litros e 1.6 TDI. Uma variante S1 também poderá estar na calha... o mesmo se aplicando a uma opção híbrida.
Audi A8: O navio-almirante da marca alemã prepara-se para chegar ao mercado já em janeiro, trazendo consigo um autêntico compêndio de novas tecnologias, sobretudo no capítulo dos assistentes de condução, destacando-se, desde logo, pelo nível 3 de condução autónoma. Além disso, redução de peso, aumento das dimensões e muito requinte a bordo marcam esta nova geração do A8, uma vez mais composta por motorizações a gasolina e Diesel de elevada eficiência, com destaque para o sistema elétrico de 48 V e para uma variante híbrida Plug-in que chegará posteriormente.
Audi A7 Sportback: Estilo desportivo com a funcionalidade de uma berlina de luxo. Eis o conceito do novo A7 Sportback, que mantém praticamente inalteradas as dimensões em relação ao antecessor, mas com peso mais reduzido graças à utilização do alumínio. Com versões de quatro ou cinco passageiros, este novo A7 estará disponível na fase inicial apenas com um motor V6 de 3.0 litros com 340 CV e 500 Nm associado a uma caixa automática de sete velocidades com dupla embraiagem. A marca promete comportamento melhorado, muito requinte a bordo e diversos sistemas de assistência à condução, chegando ao mercado no final do mês de fevereiro.
Audi A6: O futuro modelo executivo da marca alemã irá ser introduzido no mercado em junho, prometendo mais tecnologia e uma aproximação ao topo-de-gama A8 nesse aspeto. Por outro lado, a imagem também irá ser mais evoluída, o mesmo se aplicando à gama de motores, trabalhada para ser particularmente eficiente com unidades Diesel e a gasolina. O trabalho de afinação no chassis irá beneficiar da redução do peso. Depois do verão será a vez de chegar a versão carrinha Avant, que irá providenciar mais espaço de bagageira. Versões Allroad e RS6 Avant também farão parte do cardápio do novo Audi A6.
Hyundai Veloster: A primeira geração deste compacto de aspeto desportivo passou pelo mercado europeu algo discretamente, não fosse pela escolha de ter duas portas laterais à direita e apenas uma do lado esquerdo. Contudo, a marca coreana prepara uma nova geração do Veloster, para já confirmada apenas nos EUA, mas também a Europa poderá vir a receber esta segunda iteração. A gama de motores deverá ficar-se pelas opções a gasolina nos EUA.
Ford Ecosport: O SUV mais compacto da Ford recebe nova atualização. A imagem saiu beneficiada, mas a grande alteração foi operada no interior, muito inspirado no Fiesta e com um nível de qualidade assinalável. Uma caixa automática de seis velocidades para o EcoBoost de 125 CV, um novo Diesel 1.5 EcoBlue com a mesma potência e afinações ao nível da suspensão, direção e ajudas eletrónicas, as quais melhoram o comportamento, acompanham o relançamento de um carro que, em fevereiro, chegará à oferta da Ford em Portugal. O preço não será muito diferente.
Audi Q8: Este SUV está para o segmento SUV da marca como o A8 está para o das berlinas. Irá situar-se como o topo-de-gama, acima do Q7, mas com visual desportivo que terá aproximação óbvia ao SQ8 Sport Concept revelado este ano (na imagem). Ainda não se conhecem muitos detalhes, mas esperam-se condução autónoma idêntica à do A8 e sistemas de assistência à condução avançados. A opção híbrida plug-in também estará disponível. Chegará no terceiro trimestre de 2018.
Audi Q3: Um dos modelos mais importantes para a Audi irá chegar na segunda metade do ano, prometendo uma forte evolução face ao atual. Cavalgando a onda dos SUV médios e tendo por base a plataforma MQB, o Q3 de nova geração será mais leve e eficiente, sendo também maior nas suas dimensões para assim melhorar a sua funcionalidade. Mais tecnologia a bordo também é uma das traves-mestras deste Q3, além, claro, de motores a gasolina e Diesel de última geração e de uma variante plug-in híbrida que lhe dará outra presença ecológica. Já o estilo poderá ser aproximado ao do h-tron concept, um modelo alimentado a hidrogénio de dimensões compactas…
SEAT Ateca Cupra: Uma variante mais espigada do Ateca está a caminho, com a sigla Cupra a ser uma vez mais a escolhida para adornar estes modelos mais desportivos. O motor escolhido será o 2.0 TSI que já anima versões mais focadas de modelos como o Golf GTI ou do Leon Cupra, embora a potência possa ser balanceada para uma fasquia entre os 250 CV e os 280 CV. Outros aspetos trabalhados serão a suspensão e a travagem, para lidar com o esforço acrescido.
BMW Série 3: O Série 3 conta já com uma longa vida e uma geração completamente nova está esperada para 2018. Um visual aproximado ao do Série 5 irá assinalar uma evolução na continuidade, mas também são esperados muitos ganhos em termos de espaço a bordo. A aproximação ao já referido Série 7 também será sentida em termos tecnológicos, devendo receber uma miríade de assistentes de segurança e de conectividade que farão do novo Série 3 uma proposta avançada no segmento. Dinâmica aprimorada pela plataforma CLAR promete baixo peso e eficiência, tanto mais que os motores de última geração de três e de quatro cilindros irão marcar presença. Os desportivos M Performance também estão na lista, assim como a sempre importante variante carrinha (Touring).
BMW Z4: Desenvolvido em parceria com a Toyota, o novo roadster da BMW promete visual muito dinâmico e revolucionário, sobretudo ao dispor de um secção dianteira alongada em que a integração entre a grelha e os faróis surge de forma muito agressiva. Por enquanto, conhece-se apenas o protótipo deste Z4, dando boas indicações visuais do que estará a caminho. Com tração traseira e motores de quatro e de seis cilindros, o novo BMW Z4 promete comportamento capaz de entusiasmar.
BMW X7: O maior dos SUV da marca bávara chegará ao longo de 2018. Com um estilo algo mais revolucionário do que os demais modelos da BMW, o novo X7 terá dimensões generosas e lotação para sete pessoas.
BMW Série 8: Por enquanto, apenas se conhece o concept do Série 8, mas já 'abre o apetite'. Vinte anos depois, o nome Série 8 volta a surgir num carro da BMW, assumindo uma posição independente face ao Série 6 (que passa a ser apenas comercializado como berlina de quatro portas). Interior para quatro (2+2) e tecnologia capaz de replicar a do Série 7 serão pontos de honra deste coupé, sendo de esperar que assuma também a gama de motores a gasolina e Diesel que combinam elevadas prestações e economia. Os mais potentes V8 e V12 também estarão na calha, o mesmo se aplicando com uma variante híbrida. A variante descapotável também deverá ser uma realidade.
BMW i8 Roadser/i8: O coupé desportivo Plug-in híbrido recebe melhorias técnicas e uma variante completamente nova para sensações a céu aberto. O conjunto motriz (gasolina e elétrico) passa a debitar agora 374 CV, o que lhe permite acelerar dos 0 aos 100 km/h em 4,2 segundos (coupé) e 4,4 segundos (Roadster). A bateria tem agora maior capacidade, subindo para os 11.6 kWh. Com isso, conseguem circular em modo elétrico até aos 105 km/h (Normal) e até aos 120 km/h (no modo eDrive). A autonomia elétrica é de 53 km.
BMW i8 Roadster: O descapotável passa a ser um carro para apenas duas pessoas, levando 15 segundos a abrir ou a fechar o teto em lona, mais leve do que uma solução semelhante rígida. Uma vez que não foram necessários muitos reforços da carroçaria, o peso apenas aumentou 60 kg.
BMW M5: O novo BMW M5 conta com um motor V8 de 600 CV de potência e tração integral que, através da evolução do sistema xDrive M, pode oferecer também o comportamento de um modelo com tração unicamente traseira. Com caixa automática de oito velocidades, o novo M5 pode acelerar dos 0 aos 100 km/h em apenas 3,4 segundos, lançando-se para o terreno dos superdesportivos graças a estas credenciais. O carro chega ao mercado europeu no primeiro trimestre de 2018.
BMW X4: A gama 'X' da BMW irá ficar mais dinâmica com o X4, que será uma variante mais arrojada do X3, recorrendo a uma plataforma CLAR de elevada competência em termos de dinâmica e redução do peso. Formas semelhantes às de um SUV-Coupé prometem tornar este modelo num concorrente de peso.
Citroën C5 Aircross: Depois do sucesso do C3 Aircross, a Citroën prepara-se para repetir a dose com um SUV de maiores dimensões, o C5 Aircross, que terá uma evolução em termos de estilo e muitas componentes em defesa do conceito de conforto e funcionalidade da marca como é o caso da suspensão hidráulica pneumática. A plataforma será a EMP2, ou seja, a mesma dos bem-sucedidos Peugeot 3008 e 5008, com uma gama de motores que também não deverá ser muito diferente. Espera-se a sua chegada ao mercado europeu no final de 2018. Uma versão híbrida Plug-in também está em desenvolvimento.
Dacia Duster: Pode não parecer, porque estilo e conceito não mudam, mas a verdade é que tudo quanto se vê é novo. Mais evoluído em muitos pontos sem abandonar o conceito de custo contido, o novo Duster tem neste momento um 'problema' nacional na forma da catalogação nas portagens enquanto Classe 2, havendo a necessidade de um carro “à medida” de Portugal. A Dacia está a trabalhar nisso, quer uma solução que não comprometa o comportamento, mas está por saber quando chega ao nosso mercado o modelo com comercialização na Europa no início de 2018, por preços afinados com a geração anterior. E para quem não sabe, o “velho” Duster tem preços a partir de 14 490 euros.
Kia Cee'd: A marca coreana também terá um novo compacto familiar com a mesma base do i30, surgindo com uma evolução da interpretação estética do 'Tiger-Nose', por isso aproximando-se do visual do Rio. Nesta terceira geração, o Cee'd terá uma gama de motores renovada com base no 1.0 T-GDi a gasolina e nos CRDi Diesel e interior mais tecnológico. Espera-se a sua revelação no Salão de Genebra, para chegada a Portugal ao longo do verão. A variante carrinha também será uma realidade, sendo que o estilo de ambos deverá ter inspiração no concept Proceed revelado no Salão de Frankfurt.
Volkswagen Touareg: Outro dos SUV em preparação pela marca alemã é o Touareg, modelo que chegará ao longo de 2018 totalmente renovado e com base na plataforma MLB, a mesma utilizada pelos 'primos' Audi Q7 ou Porsche Cayenne. O estilo não será revolucionário, antes evoluindo o conceito da marca que já se viu em modelos como o Tiguan, mas a VW prepara uma postura mais dinâmica para este seu novo SUV de grandes dimensões. As tecnologias de conectividade e de condução autónoma também estarão em destaque, contando com motores de quatro cilindros em linha a gasolina e Diesel, mas também versões V6 e híbrida.

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Ao longo dos próximos 12 meses iremos assistir à chegada de muitas novidades automóveis. As opções serão para todos os gostos desde os utilitários aos grandes desportivos, passando ainda pelos elétricos e híbridos de nova geração, sem esquecer os já obrigatórios SUV.

Eis uma escolha da redação com os modelos mais importantes que irá ver nas nossas estradas ao longo de 2018. Um ou outro poderá estar em falha, como é o caso do Tesla Model 3, mas tendo em conta que é um elétrico que foi lançado este ano acaba por não constar da lista. Ainda assim, será um carro que está a marcar a indústria, esperando-se ainda que chegue à Europa.