De acordo com os dados fornecidos pela EV-Volumes, especialista na análise e tratamento de dados relativos às vendas de veículos elétricos, os modelos eletrificados voltaram a dar mais um passo em frente no ano de 2018. Se a Noruega mantém a sua liderança destacada em termos de quota de mercado, com um valor total de 40,2% (26% de BEV e 14% de PHEV), aquela entidade aponta que são os países com mercados mais pequenos a liderarem os crescimentos.
Com exceção da China, nenhum mercado automóvel acima de um milhão de unidades vendidas por ano supera a média mundial de 2,2% de veículos eletrificados. Assim, atrás da Noruega encontra-se a Islândia, com 17,5% (4,1% BEV/13,4% PHEV) e a Suécia, com 7,2% (2% BEV e 5,2% PHEV).
Estes são os países que ocupam o pódio, com a Holanda a ficar em quarto (5,2%), logo à frente da China (4,3%), sendo este mercado um dos mais avançados no que diz respeito à adoção de veículos 100% elétricos (3,3% de BEV). Depois, surgem Finlândia e Portugal, este último com uma quota de mercado de 3,2% (1,8% BEV e 1,4% PHEV), à frente de mercados como os da Suíça, Canadá, Estados Unidos da América, Espanha, França ou Alemanha. A média europeia é de 2,3%, apenas mais uma décima do que a média global, que é de 2,2%.
O site EV-Volumes aponta que estes resultados variam, no entanto, com a fiscalidade e incentivos de cada país. “Tratados igualmente, os PHEV continuam a ser a escolha preferida. As mudanças políticas de 2019 promoveram mais vendas de veículos 100% elétricos”, indica, lembrando ainda que os anúncios de alguns governos de estabelecer uma data limite para as vendas de veículos a combustão e a chegada do WLTP também ajudaram ao aumento das vendas deste tipo de automóveis.
Refere, ainda, que no início do ano de 2018 o mix de vendas de BEV/PHEV era de 47%/53% e terminou com um rácio de 69%/31% no mês de dezembro.
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