O cheiro de automóvel novo é algo muito valorizado na generalidade dos mercados mundiais (só na China não é apreciado…) e a Audi pretende garantir que os seus modelos também podem conquistar o cliente pelo nariz. É por isso que não dispensa os serviços do departamento composto por cinco profissionais, cuja missão é cheirar, materiais, componentes e revestimentos utilizados nos modelos da marca.
A ‘equipa de narizes’ (ou Nasenteam em alemão) que assegura que os odores no interior do veículo são o mais neutros possível está baseada no Bavarian Quality Center e, de acordo com a reportagem do The Drive, utiliza uma escala de 1 (sem cheiro) a 6 (insuportável) para classificar os diferentes elementos selecionados pelos engenheiros da marca, sendo que só os materiais com nota abaixo de 4 passam nos testes.
Um dos responsáveis pelo cheiro dos automóveis da Audi é Heiko Lüßmann-Geiger, que está no departamento desde 2000 e defende que o odor a bordo do veículo pode influenciar positiva ou negativamente a experiência de condução e pode ser mesmo considerado como um item de conforto.
“Na hierarquia do bem-estar do cliente, o cheiro está logo na base pirâmide”, defende Heiko. “Se o cliente está incomodado com o cheiro ambiente, ele não irá ter a correta perceção de todas as outras caraterísticas positivas para o conforto no veículo”, explica.De acordo com fontes da marca dos quatro anéis, não são apenas os modelos em produção que são alvo de estudo. O construtor alemão recolhe alguns veículos usados, de forma totalmente aleatória, para perceber se estes mantiveram as propriedades de fábrica e um cheiro agradável.
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