Deixou Ferrari apodrecer para não ter de gastar mais dinheiro em multas

01/01/2020

Farto de pagar multas, fechou o seu Ferrari 330 2+2 GT Coupé numa garagem abandonada durante mais de quatro décadas.

Em 1974, estacionou o desportivo italiano ao volante do qual se cansou de acumular multas na garagem da sua casa de férias. E ali o deixou até hoje. De acordo com os registos, o modelo da Ferrari foi matriculado em Paris, a 27 de outubro 1966, adquirido com o propósito de servir para as deslocações frequentes ao mercado de Saint-Ouen e visitas ocasionais ao às estâncias de inverno dos Alpes ou dos Pirenéus para a prática de esqui. Problema: com o especialíssimo motor V12 de 4.0 litros e 300 CV de potência à disposição do pedal da direita, com demasiada facilidade o GT Coupé fazia disparar os radares.

As multas por excesso de velocidade começaram a acumular-se no correio do seu proprietário, que só conseguiu travar a chegada de novas coimas quando estacionou o bólide na garagem da sua residência de férias, numa aldeia perdida nos arredores de Montpellier.

Ali ficou abandonado até agora, escondido debaixo de uma capa da marca, que não foi suficiente para impedir os estragos normais da passagem do tempo. O Ferrari foi encontrado por um dos filhos do proprietário, com a pintura e os interiores bastante degradados, mas com a mecânica impecavelmente conservada. Só por isso, a família resolveu levar o modelo aos especialistas da Osenat, para que se organizasse a sua venda em leilão, onde acabou por ser licitado pela ótima quantia de 244.200 euros, no exato estado em que se encontrava.

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