Leclerc, que largou da pole position, cortou a meta após 78 voltas com o tempo de 2:23.15,554 horas, deixando na segunda posição o australiano Óscar Piastri (McLaren), a 7,152 segundos, com o espanhol Carlos Sainz (Ferrari) em terceiro, a 7,585.
“Pensei muito no meu pai, sobretudo depois de acabar a corrida. Era um sonho meu vencer aqui, é incrível”, exultou o piloto da Ferrari.
A prova ficou marcada por um violento acidente logo após a partida, quando o Haas do dinamarquês Kevin Magnussen colidiu com o Red Bull do mexicano Sérgio Pérez, que foi embater nas barreiras antes de acertar no outro Haas, do alemão Nico Hulkenberg.
A prova foi retomada à terceira volta, com a grelha de partida inicial. Muitos pilotos optaram por montar logo outro jogo de pneus, cumprindo com os regulamentos, que obrigam à utilização de dois tipos diferentes de pneus em cada corrida, evitando voltar a parar até final.
A prova teve poucos momentos de interesse devido à quase ausência de ultrapassagens, num circuito demasiado estreito para o tamanho atual dos monolugares. Os 10 primeiros classificados terminaram exatamente nas mesmas posições que ocupavam na grelha de partida.
No entanto, esta foi a segunda corrida consecutiva em que o tricampeão Max Verstappen e a Red Bull foram batidos, algo que já não acontecia desde os grandes prémios da Grã-Bretanha e da Áustria de 2022.
Ainda assim, Verstappen, que terminou na sexta posição, a 13,853 segundos do vencedor, mantém a liderança do campeonato, com 169 pontos, contra os 138 de Charles Leclerc. Entre os construtores, lidera a Red Bull, com 276. A próxima ronda será o GP do Canadá, em 9 de junho.