Identificados os primeiros casos de coronavírus em Portugal, aumenta a preocupação sobre os efeitos da propagação da doença nos diferentes setores da economia nacional. Neste sentido, a Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) já questionou o Governo sobre a necessidade de um plano de ação para fazer face a um possível agravamento da situação. Medidas extraordinárias precisam-se.

Esta é a convicção de Adão Ferreira, secretário-geral da AFIA, que confirmou ao “ECO” que a reunião de hoje com o ministro da Economia, Siza Vieira, serviria precisamente para conhecer a estratégia do Governo nesta matéria.

Numa altura em que as paralisações da produção na China já afetam o fornecimento de materiais para a indústria automóvel em Portugal, Adão Ferreira garantiu ao referido meio de comunicação que não existem ainda constrangimentos, mas que os associados “estão expectantes”.

O encontro de hoje reuniu os representantes de vários setores de atividade, depois de garantido um estatuto de igualdade para trabalhadores do setor privado e privado, se obrigados a permanecer em casa de quarentena devido ao novo coronavírus.

O secretário-geral da associação de fabricantes quer, no entanto, conhecer mais detalhes deste plano de emergência do Governo, alertando para a necessidade de estarem previstos aos apoios para as empresas que, de alguma forma, sejam confrontadas com a obrigatoriedade de paralisar a produção.