Com apenas 350 exemplares inicialmente planeados para produção e um programa de aquisição criado a desencorajar especuladores, o F50 foi sempre peça extremamente rara. Mas, nas últimas duas décadas, passou a ser considerado o supercarro mais colecionável da Ferrari, pois é o único modelo na evolução entre o 288 GTO e o LaFerrari que apresenta a combinação única de motor V12 naturalmente aspirado, com caixa manual de 6 velocidades, a carroçaria concebida pela Pininfarina e a experiência da condução a céu aberto. Ao contrário do seu rival da McLaren, ou dos antecessores 288 GTO e F40, o F50 apresentava um hardtop removível, que estava de acordo com suas raízes na Fórmula 1. No interior, o cockpit era minimalista, focado no condutor, com fibra de carbono exposta em abundância, instrumentação LCD e bancos desportivos em couro e Alcântara.
Com o número de chassis 104220, o Ferrari F50 de 1995 nas imagens foi comprado novo nos Estados Unidos da América pelo corretor da bolsa Nadir Amirvand, que o vendeu pouco tempo depois a Mike Tyson, que conservou o icónico desportivo italiano até 2001. Depois do antigo campeão do mundo de pesos pesados, o Ferrari F50 nas imagens mudou de dono por diversas ocasiões, mas tem só 9966 quilómetros rodados.
Inclui o tejadilho amovível, uma caixa de ferramentas específica do modelo, kit de lâmpadas e de enchimento dos pneus, portefólio em couro, manual de instruções, livro de garantia, autocolante original no vidro e mala de viagem.
O Ferrari F50 voltou a mudar de mãos este fim de semana, adquirido em leilão promovido pela Gooding&Company, em Pebble Beach, por 4.200.000 dólares, qualquer coisa como 4,18 milhões de euros.
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