A Mobi.e anunciou o lançamento de um concurso público internacional para concessão dos 643 postos de carregamento de veículos elétricos, colocando fim ao período de “borlas” naqueles locais de abastecimento.

Em conferência de imprensa, esta sexta-feira, Luís Barroso, presidente da Mobi.e revelou ainda que os carregamentos de carros elétricos nos postos da rede pública vão passar a ser todos pagos num prazo inferior a seis meses. O responsável da empresa pública responsável pela gestão da mobilidade elétrica nacional explicou que a apresentação de candidaturas termina pelo Carnaval e que o concurso deverá estar concluído pela Páscoa.

Os 643 postos de carregamento lentos e semi-rápidos que compõem a rede piloto estão divididos por onze lotes e cada concorrente pode ficar no máximo com três lotes.

Segundo o Ministro do Ambiente, Pedro Matos Fernandes, não existe um prazo definitivo para a aplicação de tarifas nestes postos, abrindo portas a um possível adiamento do prazo estipulado, na eventualidade de um candidato recorrer da decisão final.

Em 2022, muitos mais postos…

Para Matos Fernandes, o sucesso da estratégia de “eletrificação” do parque circulante em Portugal dependerá, obviamente, da capacidade de resposta da rede de abastecimento, sublinhando que o número de postos de carregamento normal para veículos elétricos integrados na rede Mobi.e terá ainda de aumentar. “Seria uma desilusão se ao fim de um ano só estivéssemos a falar destes 643 postos e ao fim de dois anos certamente estaremos a falar de muito mais”, declarou o Ministro do Ambiente.

Atualmente, os carregamentos de veículos elétricos são pagos apenas nos postos de carregamento rápidos ou em terminais normais instalados em zona privada.