A Porsche revelou o protótipo Mission X na semana passada, que representa uma ideia de como poderia ser um futuro supercarro elétrico do construtor alemão.
Com linhas empolgantes e uma relação peso/potência de 1:1, este Mission X poderá vir a ter algo como 1400 ou 1500 cv de potência eletrizantes, com a envolvência, qualidade de construção e luxo típicos de um modelo da insígnia de Zuffenhausen.
Apesar do aspeto de série que o concept já aparenta, a Porsche afirma que o concept só avança para a produção em série se forem cumpridos quatro requisitos:
- Ser o automóvel de estrada mais rápido em Nürburgring Nordschleife
- Relação peso/potência de aproximadamente 1 cv por quilograma
- Mais downforce do que o atual 911 GT3 RS
- Carregamento sensivelmente duas vezes mais rápido do que o realizado no Taycan Turbo S
Este supercarro de 4,5 metros de comprimento, dois metros de largura, 1,2 metros de altura e uma distância entre eixos de 2,73 metros, tem alguns aspetos bem curiosos que poderão ter escapado à maioria.
Chita a correr
Um dos detalhes mais interessantes no Mission X é que ele tem uma espécie de mascote, uma chita em plena corrida. A chita foi escolhida porque representa velocidade e agilidade, duas qualidades que a Porsche deseja que o Mission X incorpore. O desenho da chita está algo escondido, situando-se à frente das rodas traseiras, uma espécie de “gato escondido com rabo de fora”.
Esta não é a primeira vez que a Porsche adiciona um animal aos seus designs.
Pormenores inspirados na competição
E se a chita é sinónimo de velocidade pura, este Mission X está a condizer, com inúmeros aspetos de clara inspiração na competição automóvel.
Os faróis verticais são semelhantes aos de protótipos de corrida. Acima do para-brisas, existe uma zona de vidro que a Porsche chama de janela “Daytona”, que é uma reminiscência da versão 917K do Porsche da década de 1970, cuja corrida em que se estreou foi o carro vencedor (24 Horas de Daytona, de 1970).
Outro detalhe: na frente do passageiro, há um relógio analógico usado para cronometrar como nos carros de rali. Esse relógio pode ser removido do veículo.
O Mission X tem as proporções clássicas de modelos com motor central, ainda que, no seu caso, por ser elétrico, a opção de engenharia adotada foi colocar ao centro e atrás dos ocupantes as baterias, o que favorece uma distribuição de peso homogénea.