M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Faltam apenas três semanas para que os operadores de serviços de partilha de automóveis, agora conhecidos oficialmente como TVDE. No entanto, o IMT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes) ainda só deferiu 1727 pedidos de registo de condutor, dos quais 349 correspondem à Uber. As autoridades têm ainda de analisar mais de 400 candidatos a motoristas da Uber, mas a empresa de transportes afirma trabalhar com mais de 6500 pessoas em Portugal. O processo de legalização destes motoristas, para poderem trabalhar com condições similares às dos táxis, tem sido moroso, mas a preocupação dos motoristas com a legalização do seu estatuto não tem sido melhor.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

A partir de 1 de março, todos os operadores de veículos de transporte descaracterizados, que em Portugal serão a Uber, Cabify, Taxify e Kapten vão ser obrigados a bloquear das suas plataformas todos os condutores que não estiver registados com o IMT. Para a Uber, a maior das operadoras, isto significa ter que retirar da sua frota quase 90 por cento dos veículos que utilizam a sua plataforma, supondo que os 749 pedidos são todos deferidos. Os outros quase seis mil motoristas simplesmente não fizeram o pedido de registo ao IMT até 31 de janeiro.

Por causa disto, e contando com o atraso aos pedidos já registados, a Uber vai pedir ao IMT que seja feita uma prorrogação do prazo de registo, para permitir que os outros motoristas registados na sua plataforma tenham tempo para se registarem e serem aprovados em conformidade. De acordo com o serviço de partilha de automóveis, é necessário tempo para que os motoristas recebam a formação ideal antes de formalizarem os pedidos de registo.