Portugal tem andado a reboque da Europa em matéria de fiscalização rodoviária. Os radares de velocidade média que foram novidade este ano já estão a ser substituídos por radares de velocidade instantânea, devido aos elevados custos de manutenção e baixa taxa de eficácia, depois de mais de uma década em funcionamento. Em Espanha, por exemplo, os meios usados para travar comportamentos perigosos ao volante incluem dezenas de drones com capacidade para multar, os helicópteros Pegasus e até motos camufladas.
E, agora, foi homologado um novo “radar pistola” que é capaz de multar até trinta carros num minuto!
Por que razão são cada vez mais populares?
Os denominados “radares pistola” não são novidade em Portugal, a PSP e a GNR já decidiram “armar” os seus efetivos com estes equipamentos. Comercialmente conhecido como TruCAM, tem um custo aproximado de 10.000 euros, mas com um retorno rápido devido ao elevado número de multas que gera.
O TruCAM pode operar de dia e à noite, com alcance efetivo de até 1,5 km e margem de erro de apenas 2 km/h. E, além de medirem a velocidade dos carros (nas duas direções), os radares pistola capturaram três imagens do infrator como medida de precaução caso alguma delas se revele inválida. A versatilidade também é um dos pontos fortes, permitindo a utilização manual, em qualquer lugar da estrada, num viaduto ou à saída de uma curva, como podem ser montados em motos ou outros veículos de patrulha.A sua única limitação: não são capazes de medir velocidades superiores a 320 km/h.
Radares pistola com “função metralhadora”
O que os agentes portugueses ainda não têm é a versão mais evoluída do radar fabricado pela Lasertech, a última geração do modelo TruCAM, equipado com mira a laser e sensores de movimento, idênticos aos usados pela NASA, a agência espacial norte-americana, para identificar até três veículos por segundo a uma distância de até 650 metros.
O equipamento é capaz de distinguir entre veículos de grande e pequeno porte, de forma a multar individualmente de acordo com os limites para cada categoria. Até um máximo de trinta autos por minuto, sempre com a recolha de fotografia e vídeo do veículo infrator.
