Regresso ao passado: Nissan reinventa Silvia

06/09/2021

Mais um regresso elétrico? Nissan inspira-se no Silvia de primeira geração (também conhecido como Datsun 1600 Coupé), para desenhar desportivo do futuro.

Lançar o ‘remake’ de um modelo antigo com motor elétrico é fórmula com cada vez mais adeptos na indústria automóvel: Luca de Meo, CEO do Grupo Renault, confirmou os regressos dos míticos R5 e 4L; a Peugeot abordou o tema com espetacular e-Legend, inspirado no clássico 504 e, mais recentemente, a Opel, seguiu o mesmo caminho com o Manta GSe ElektroMOD, a reinterpretação moderna do estilizado coupé dos anos 70.

Na Nissan, também portas abertas para o possível regresso elétrico de um dos ícones do passado, com a publicação das projeções oficias de Matthew Weaver, antigo chefe ‘patrão’ do design da divisão europeia da marca e atual vice-presidente da Nissan Europa, de um novo modelo claramente inspirado no primeiro Silvia CSP311 de 1964.

A par das quatro gerações do Skyline e GT-R e da saga Fairlady Z, o Nissan Silvia da primeira geração (também conhecido como Datsun 1600 Coupe), foi reconhecido internacionalmente como um dos melhores desportivos japoneses de sempre, com destaque para as gerações S14 e S15.

Apesar do seu sucesso, a produção foi terminada em 2002, pela necessidade de reduzir-se na marca o número de plataformas utilizadas. Agora, quase duas décadas depois, o desportivo pode estar de regresso.

“Reinventar automóveis clássicos para o mundo modernos e eletrificado, ainda que comecem como desenhos, demonstra que as possibilidades futuras são infinitas”, explica a Nissan.

Sobre as potencialidades do Silvia moderno, Matthew Weaver adianta “que os componentes chave de um veículo elétrico dão bastante diferentes e podem ser arrumados de maneira diferente, face a um automóvel com motor de combustão interna. Como resultado, o Silvia que aqui reinventamos teria um interior bem maior do que sugerem as suas dimensões compactas. O Silvia adiantou-se no seu tempo, de uma forma muito tranquila e discreta. Envelheceu muito bem e ainda hoje teria lugar nas estradas. Também é um grande exemplo do que se espera de um producto global: alta qualidade e atrativo universal”.